“E Deus criou o mundo”. Eu gosto dessa frase, gosto particularmente desse trecho, onde Deus criou o mundo, os animais, as plantas e o homem. Mas também acho fascinante a teoria do Big Bang e a teoria da evolução de Darwin. Pensar que algumas pequenas variáveis durante a evolução nos tornam hoje diferentes dos macacos (apesar de alguns terem se perdido no caminho evolutivo e a semelhança com os primatas é maior que com os seres humanos).
Enfim, esse é um tema onde ou você concorda com o que está na Bíblia, ou concorda com os fatos científicos, sem meio termo. Será?
Ambas são verdadeiras, e ambas são falsas. Mas como assim?
Esse problema que nós temos de tudo ser preto ou branco, muito certinho, muito chato. Por que não podem ter ocorrido as duas coisas?
Deus criou o tudo. Mas não o tudo como nós conhecemos, criou o tudo sem necessariamente ter criado o tudo “acabado”. Ele criou o principio de tudo. Quem mais, a não ser Ele, pode ter pensando em uma única coisa que tudo e todos têm em comum? Deus não criou o mundo e toda a vida a partir de argila e barro, mas criou o que o mundo, argila, barro e todos os seres vivos têm em comum: o Átomo, e aqui sem entrar na questão de prótons, nêutrons, elétrons, quarks e afins.
E após descobrir um meio de tornar tudo “material”, Ele pegou seu estilingue (Ele gosta de brincar), colocou o átomo e lançou. E bum, Big Bang. A explosão que gerou o universo e o mundo que hoje habitamos. E assim, o planeta evoluiu por milhões e milhões de anos, até que os seres humanos primitivos estivessem prontos para receber o que lhes era destinado: a alma.
Nós viemos a Terra, e deu-se a luz. Sem entrar muito no tema da reencarnação, que com certeza vai ser discutida, como fazer para que nossas almas evoluíssem? O Sr. Deus pensou e resolveu o problema, e fez uma “escola”, aonde viríamos aprender e evoluir, esquecendo o que sabíamos previamente.
Você deve estar se perguntando: Ahhh, ta bom! Quer dizer então que os primeiros seres humanos não tinham alma?! Você confiaria seu bem mais precioso para ser guardado em um cofre não acabado? Acho que não...
Se você acredita na versão de que Deus criou o mundo, você deve ter uma religião. Agora, pegando o gancho do texto do Felipe abaixo, se você escolheu a caixinha rosa e eu a azul, cada uma tem sua versão da criação do mundo, e cada um com SEU DEUS criando o mundo.
Peraí!!! Se o SEU DEUS criou o mundo, segundo SEU manual de instrução, e na minha caixa diz que o MEU DEUS criou o mundo, o que nós dois estamos fazendo no mesmo lugar?
Deveria ter um mundo para quem escolheu a caixa rosa, outro mundo para os que simpatizaram com a verde e assim vai. Mas eu, o judeu, o muçulmano, o hindu, o cristão, o católico, o budista estamos vivendo no mesmo planeta (vivendo, infelizmente ainda não aprendemos a conviver). Então, alguma coisa esta errada. E daí vem o cético e diz: Claro que alguma coisa está errada, porque a teoria correta é a do Big Bang, onde tudo se fez do nada, e o mundo evoluiu naturalmente e onde os mais fortes sobreviveram. Mas eu acredito que tem alguma coisa errada nisso ai também. Como alguma coisa se fez do nada? Você já viu alguma coisa se materializar na sua frente? Nada é espontâneo, nem a combustão que você deve ter lembrado, já que para que haja a combustão “espontânea”, deve haver calor, um material inflamável e oxigênio. Pronto, tem que ter matéria, portanto, átomo.
O Mundo foi criado para fazer nossas almas evoluírem, na tentativa e erro, vida após vida, estágio após estágio. Por que nós temos a sensação de já ter vivido uma situação? Ou de já conhecer uma pessoa que passa por nós na rua? Encarar o mundo como um aprendizado espiritual vai mudar seu foco para muitas coisas, e olha que quem aqui fala é uma consumista assumida.
Mas, vale a pena? Vale a pena focar tanto aqui na Terra?
2 comentários:
Que bonitinho! Achei o blog bem legal!
Beijocas!
Oi Fabi!
É só o começo, rs.
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