terça-feira, 20 de dezembro de 2011
SOMOS NOEL
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Campanha quero ser Noel
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Festinha dia Das Crianças
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
campanha "Me Esquenta"
terça-feira, 28 de junho de 2011
CAMPANHA URGENTE
O Grupo Mãos inicia hoje a campanha " Me Esquenta".
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Obrigado pelo Selo
quarta-feira, 4 de maio de 2011
FIASCO...
Hoje Obama confirmou que não publicará a foto de Bin laden morto, alegando que a divulgação poderia causar motins por parte dos seguidores da Al Qaeda. Sei, Sei!!
As contradições em meio ao fiasco desta operação são enormes, começando pela divergência de informações na partipação ou não dos serviços secretos paquistaneses. Esta guerrinha de: eu tava dentro ou não, eu ajudei a matar ou não, me lembrou a “guerra da carne” no filme tropa de Elite... Só faltou mesmo, o Obama dizer: “ Colou o gicle”.
As dúvidas são muitas, ao mesmo tempo que a participação dos serviços secretos paquistaneses serem uma boa pedida para visão mundial, nos deixam com mais dúvidas ainda.
Como poderia eles não saberem que Bin laden se escondia lá por tanto tempo, sendo que a casa onde se escondia ficava a cerca de 50 quilómetros de Islamabad. Ele era o homem mais procurado do mundo, e ninguém sabia que ele estava morando ali ao lado da capital do Paquistão?
O corpo é uma das grandes dúvidas, as autoridades americanas afirmam ter jogado o corpo de Bin Laden ao mar, para seguir a tradição muçulmana, hj em dia temos google e se fizermos uma pesquisa descobrimos que: A tradição islâmica diz que os corpos de muçulmanos devem ser sepultados em covas permanentes em terra e o enterro no mar só é permitido quando o corpo do morto está em uma embarcação e não poderá ser conservado até a chegada ao continente.
Em contra partida os EUA afirmaram que a estratégia de jogar o corpo ao mar, evitária uma perigrinação ao local onde Bin Laden fosse sepultado.
Ok americanos, a grande inteligência de vcs esqueceu somente de um detalhe, A CASA ONDE ELE FOI MORTO. Hj assistindo a Al Jazeera via internet descobri que? ... PAM PAM PAM Já esta ocorrendo perigrinação a “casa”, mesmo com ela fechada para maiores analises do serviço secreto americano.
Gênios!
Confesso que ver a foto de Bin Laden morto e com um tiro na cabeça é mórbido demais, mas seria a única prova de que ele esta realmente morto. E ainda assim teríamos que contar com a veracidade da mesma, sem nenhuma alteração por meio de photoshop. Já que nossos amigos americanos adoram estas tecnologias... Videos? Neste eu não acreditaria jamais, eles tem Hollywood ou Bollywood, é muito fácil criar uma cena de uma mega operação com helicópteros, visões noturnas, tiros para todos os lados, sósia de Bin Laden correnso por corredores escuros, soldadinhos empunhando armas e correndo pela casa... Para, me lembrou o filme Green Zone
É Obama, na semana passada vc estava com 45% de aprovação e hj, depois deste feito, seu povo patriota e burro, lhe colocou com 56% de aprovação. Pelo menos eles acreditam em vc ai em sua nação. Mas fora de seu território existe um mundo inteiro e a coisa esta ficando feia, o não mostrar a foto só piorou a visão mundial em relação a vc. Alegar que vcs apresentaram um DNA? Aqui, pelo menos no Brasil, não somos burros nem cegos, sabemos que a existência deste DNA decorre dos anos em que Bin Laden trabalhou para CIA, é procedimento ter a ficha médica de seus agentes.
E a dúvida continua... até onde vamos?
terça-feira, 3 de maio de 2011
Uma Super Nação
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Qual o seu nome?!
O post de hoje é para vocês que já ouviram falar de uma tal ditadura militar que aconteceu aqui no Brasil, mas não sabem direito o que "rolou".
Estudando um pouco mais da história do Brasil vocês vão descobrir um universo de livros, artigos, sites... vale a pena buscar por esta informação.
Aqui no Grupo Mãos, a gente quis falar de uma pequena parte deste episódio da ditadura. Uma que até muita gente grande nunca havia se deparado.
Nesse momento peço gentilmente que você deixe a música abaixo tocar. Ela vai ser a trilha sonora, enquanto você é apresentado a lista de mortos e desaparecidos durante o regime militar no Brasil.
São nomes de seres humanos como você. Muitos estudantes. Muitos deles Jovens. Outros eram camponeses, sapateiros, padres, jornalistas, e muitas outras coisas. Todos eram engajados num sonho, lutaram pelo que acreditaram. Se na sua cabeça, neste instante passou rapidamente o pensamento "É, lutaram e tão aí hoje... na lista de mortos/desaparecidos"... "tô fora, prefiro terminar minha facú, ganhar dinheiro e conhecer a Irlanda"... se pensou isso, saiba que hoje ter uma cabeça de abobrinha, ser livre pra fazer e pensar tanta asneira e ser absolutamente desinteressado por qualquer coisa além de seu umbigo só é possível, neste país, por causa das pessoas que constam nesta lista e de muitas outras que sobreviveram, com pequenas ou grandiosas contribuições e com todas as perdas.
Os que sobreviveram e os que constam nessa lista tem do Grupo Mãos nossa maior admiração.
Mortos e Desaparecidos
Mortes Oficiais:
1964
Albertino José de Oliveira
Alfeu de Alcântara Monteiro
Ari de Oliveira Mendes Cunha
Astrogildo Pascoal Vianna
Bernardinho Saraiva
Carlos Schirmer
Dilermando Mello do Nascimento
Edu Barreto Leite
Ivan Rocha Aguiar
Jonas José Albuquerque Barros
José de Sousa
Labib Elias Abduch
Manuel Alves de Oliveira
1965
Severino Elias de Melo
1966
José Sabino
Manoel Raimundo Soares
1967
Milton Palmeira de Castro
1968
Clóvis Dias Amorim
David de Souza Meira
Edson Luiz de Lima Souto
Fernando da Silva Lembo
Jorge Aprígio de Paula
José Carlos Guimarães
Luis Paulo Cruz Nunes
Manoel Rodrigues Ferreira
Maria Ângela Ribeiro
Ornalino Cândido da Silva
1969
Antônio Henrique Pereira Neto (Padre)
Carlos Marighella
Carlos Roberto Zanirato
Chael Charles Schreier
Eremias Delizoikov
Fernando Borges de Paula Ferreira
Hamilton Fernando Cunha
João Domingos da Silva
João Lucas Alves
João Roberto Borges de Souza
José Wilson Lessa Sabag
Luiz Fogaça Balboni
Marco Antônio Brás de Carvalho
Nelson José de Almeida
Reinaldo Silveira Pimenta
Roberto Cietto
Sebastião Gomes da Silva
Severino Viana Colon
1970
Aberlado Rausch Alcântara
Alceri Maria Gomes da Silva
Ângelo Cardoso da Silva
Antônio Raymundo Lucena
Ari de Abreu Lima da Rosa
Avelmar Moreira de Barros
Dorival Ferreira
Edson Neves Quaresma
Eduardo Collen Leite
Eraldo Palha Freire
Hélio Zanir Sanchotene Trindade
Joaquim Câmara Ferreira
Joelson Crispim
José Idésio Brianesi
José Roberto Spinger
Juarez Guimarães de Brito
Lucimar Brandão Guimarães
Marco Antônio da Silva Lima
Norberto Nehring
Olavo Hansen
Roberto Macarini
Yoshitame Fujimore
1971
Aderval Alves Coqueiro
Aldo de Sá Brito de Souza Neto
Amaro Luís de Carvalho
Antônio Sérgio de Matos
Carlos Eduardo Pires Fleury
Carlos Lamarca
Devanir José de Carvalho
Dimas Antônio Casemiro
Eduardo Antônio da Fonseca
Flávio de Carvalho Molina
Francisco José de Oliveira
Gerson Theodoro de Oliveira
Iara Iavelberg
Joaquim Alencar de Seixas
José Campos Barreto
José Gomes Teixeira
José Milton Barbosa
José Raimundo da Costa
José Roberto Arantes de Almeida
Luiz Antônio Santa Bárbara
Luís Eduardo da Rocha Merlino
Luís Hirata
Manoel José Mendes Nunes de Abreu
Marilene Vilas-Boas Pinto
Mário de Souza Prata
Maurício Guilherme da Silveira
Nilda Carvalho Cunha
Odijas Carvalho de Souza
Otoniel Campos Barreto
Raimundo Eduardo da Silva
Raimundo Golçalves Figueiredo
Raimundo Nonato Paz ou "Nicolau 21"
Raul Amaro Nin Ferreira
1972
Alex de Paula Xavier Pereira
Alexander José Ibsen Voeroes
Ana Maria Nacinovic Corrêa
Antônio Benetazzo
Antônio Carlos Nogueira Cabral
Antônio Marcos Pinto de Oliveira
Arno Preis
Aurora Maria Nascimento Furtado
Carlos Nicolau Danielli
Célio Augusto Valente da Fonseca
Fernado Augusto Valente da Fonseca
Frederico Eduardo Mayr
Gastone Lúcia Beltrão
Gelson Reicher
Getúlio D’Oliveira Cabral
Grenaldo de Jesus da Silva
Hélcio Pereira Fortes
Hiroaki Torigoi
Ismael Silva de Jesus
Iuri Xavier Pereira
Jeová de Assis Gomes
João Mendes Araújo
José Bartolomeu Rodrigues de Souza
João Carlos Cavalcanti Reis
José Inocêncio Pereira
José Júlio de Araújo
José Silton Pinheiro
Lauriberto José Reys
Lígia Maria Salgado Nóbrega
Lincoln Cordeiro Oest
Lourdes Maria Wanderly Pontes
Luís Andrade de Sá e Benevides
Marcos Nonato da Fonseca
Maria Regina Lobo Leite Figueiredo
Míriam Lopes Verbena
Ruy Osvaldo Aguiar Pfitzenreuter
Valdir Sales Saboya
Wilton Ferreira
1973
Alexandre Vannucchi Leme
Almir Custódio de Lima
Anatália de Souza Alves de Mello
Antônio Carlos Bicalho Lama
Arnaldo Cardoso Rocha
Emanoel Bezerra dos Santos
Eudaldo Gomes da Silva
Evaldo Luís Ferreira Sousa
Francisco Emanoel Penteado
Francisco Seiko Okama
Gildo Macedo Lacerda
Helber José Gomes Goulart
Henrique Ornelas Ferreira Cintra
Jarbas Pereira Marques
José Carlos Novaes da Mata Machado
José Manoel da Silva
José Mendes de Sá Roriz
Lincoln Bicalho Roque
Luis Guilhardini
Luís José da Cunha
Manoel Aleixo da Silva
Manoel Lisboa de Moura
Merival Araújo
Pauline Philipe Reichstul
Ranúsia Alves Rodrigues
Ronaldo Mouth Queiroz
Soledad Barret Viedma
Sônia Maria Lopes Morais
1975
José Ferreira de Alemeida
Pedro Gerônimo de Souza
Wladimir Herzog
1976
Ângelo Arroyo
João Baptista Franco Drummond
João Fosco Penito Burnier (Padre)
Manoel Fiel Filho
Pedro Ventura Felipe de Araújo Pomar
1977
José Soares dos Santos
1979
Alberi Vieira dos Santos
Benedito Gonçalves
Guido Leão
Otacílio Martins Gonçalves
Santo Dias da Silva
1980
Lyda Monteiro da Silva
Raimundo Ferreira Lima
Wilson Souza Pinheiro
1983
Margarida Maria Alves
Outras Mortes
Afonso Henrique Martins Saldanha
Antônio Carlos Silveira Alves
Ari da Rocha Miranda
Catarina Abi-Eçab
Iris Amaral
Ishiro Nagami
João Antônio Abi-Eçab
João Barcellos Martins
José Maximiniano de Andrade Neto
Luiz Affonso Miranda da Costa Rodrigues
Newton Eduardo de Oliveira
Sérgio Correia
Silvano Soares dos Santos
Zuleika Angel Jones
Mortes no Exílio
Ângelo Pezzuti da Silva
Carmem Jacomini
Djalma Carvalho Maranhão
Gerosina Silva Pereira
Maria Auxiliadora Lara Barcelos
Nilton Rosa da Silva
Therezinha Viana de Assis
Tito de Alencar Lima (Frei)
Desaparecidos no Brasil
Adriano Fonseca Fernandes Filho
Aluísio Palhano Pedreira Ferreira
Ana Rosa Kucinski Silva
André Grabois
Antônio "Alfaiate"
Antônio Alfredo Campos
Antônio Carlos Monteiro Teixeira
Antônio de Pádua Costa
Antônio dos Três Reis Oliveira
Antônio Guilherme Ribeiro Ribas
Antônio Joaquim Machado
Antônio Teodoro de Castro
Arildo Valadão
Armando Teixeira Frutuoso
Áurea Eliza Pereira Valadão
Aylton Adalberto Soares de Freitas
Celso Gilberto de Oliveira
Cilon da Cunha Brun
Ciro Flávio Salasar Oliveira
Custódio Saraiva Neto
Daniel Ribeiro Callado
David Capistrano da Costa
Dênis Casemiro
Dermeval da Silva Pereira
Dinaelza Soares Santana Coqueiro
Dinalva Oliveira Teixeira
Divino Ferreira de Souza
Durvalino de Souza
Edgard Aquino Duarte
Edmur Péricles Camargo
Eduardo Collier Filho
Elmo Corrêa
Elson Costa
Enrique Ernesto Ruggia
Ezequias Bezerra da Rocha
Félix Escobar Sobrinho
Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira
Francisco Manoel Chaves
Gilberto Olímpio Maria
Guilherme Gomes Lund
Heleni Telles Ferreira Guariba
Helenira Rezende de Souza Nazareth
Hélio Luiz Navarro de Magalhães
Hiram de Lima Pereira
Honestino Monteiro Guimarães
Idalísio Soares Aranha Filho
Ieda Santos Delgado
Ísis Dias de Oliveira
Issami Nakamura Okano
Itair José Veloso
Ivan Mota Dias
Jaime Amorim Miranda
Jaime Petit da Silva
Jana Moroni Barroso
João Alfredo Dias
João Batista Rita
João Carlos Haas Sobrinho
João Gualberto
João Leonardo da Silva Rocha
João Massena Melo
Joaquim Pires Cerveira
Joaquinzão
Joel José de Carvalho
Joel Vasconcelos Santos
José Humberto Bronca
José Lavechia
José Lima Piauhy Dourado
José Maria Ferreira Araújo
José Maurílio Patrício
José Montenegro de Lima
José Porfírio de Souza
José Roman
José Toledo de Oliveira
José Leal Gonçalves Pereira
Jorge Oscar Adur (Padre)
Kleber Lemos da Silva
Libero Giancarlo Castiglia
Lourival de Moura Paulino
Lúcia Maria de Sousa
Lúcio Petit da Silva
Luís Almeida Araújo
Luís Eurico Tejera Lisboa
Luís Inácio Maranhão Filho
Luíza Augusta Garlippe
Luiz Renê Silveira e Silva
Luiz Viera de Almeida
Manuel José Nurchis
Márcio Beck Machado
Marco Antônio Dias Batista
Marcos José de Lima
Maria Augusta Thomaz
Maria Célia Corrêa
Maria Lúcia Petit da Silva
Mariano Joaquim da Silva
Mario Alves de Souza Vieira
Maurício Grabois
Miguel Pereira dos Santos
Nelson de Lima Piauhy Dourado
Nestor Veras
Norberto Armando Habeger
Onofre Pinto
Orlando da Silva Rosa Bonfim Júnior
Orlando Momente
Osvaldo Orlando da Costa
Paulo César Botelho Massa
Paulo Costa Ribeiro Bastos
Paulo de Tarso Celestino da Silva
Paulo Mendes Rodrigues
Paulo Roberto Pereira Marques
Paulo Stuart Wright
Pedro Alexandrino de Oliveira Filho
Pedro Carretel
Pedro Inácio de Araújo
Ramires Maranhão do Vale
Rodolfo de Carvalho Troiano
Rosalino Souza
Rubens Beirodt Paiva
Ruy Carlos Vieira Berbert
Ruy Frazão Soares
Sérgio Landulfo Furtado
Stuart Edgar Angel Jones
Suely Yumiko Kamayana
Telma Regina Cordeiro Corrêa
Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto
Tobias Pereira Júnior
Uirassu de Assis Batista
Umberto Albuquerque Câmara Neto
Vandick Reidner Pereira Coqueiro
Virgílio Gomes da Silva
Vitorino Alves Moitinho
Walquíria Afonso Costa
Wálter de Souza Ribeiro
Wálter Ribeiro Novaes
Wilson Silva
Desaparecidos no Exterior
Argentina
Francisco Tenório Júnior
Jorge Alberto Basso
Luiz Renato do Lago Faria
Maria Regina Marcondes Pinto
Roberto Rascardo Rodrigues
Sidney Fix Marques dos Santos
Walter Kenneth Nelson Fleury
Bolívia
Luiz Renato Pires de Almeida
Chile
Jane Vanini
Luiz Carlos Almeida
Nelson de Souza Kohl
Túlio Roberto Cardoso Quintiliano
Vânio José de Matos
Bibliografia:
Dossiê dos Mortos e Desaparecidos Políticos a partir de 1964 escrito por:
Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e o Instituto de Estudos da Violência do Estado – IEVE:Criméia Alice Schmidt de Almeida, Edson Luís de Almeida Teles, Helenalda Resende de Souza Nazareth, Ivan Akselrud Seixas, Janaína de Almeida Teles, João Carlos Schmidt de Almeida Grabois, Maria Amélia de Almeida Teles, Marta Nehring, Suzana Keniger Lisbôa e Terezinhade Oliveira Gonzaga.
Grupo Tortura Nunca Mais – RJ:Cecília Maria B. Coimbra, Cléa Moraes, Flora Abreu, João Luiz de Moraes, Luiz C. Basílio, Maria Dolores Gonzales, Sebastião Brás, Sebastião Silveira e Togo Meirelles Neto.
Grupo Tortura Nunca Mais – PE: Maria do Amparo Almeida Araújo, Marcelo Santa Cruz e Guanaira Amaral.
CEPE – Companhia Editora de Pernambuco – Governo do Estado de Pernambuco – 1995 – Governo do Estado de São Paulo - 1996
SITE: http://www.desaparecidospoliticos.org.br/
SITE: http://www.acervoditadura.rs.gov.br/
VIDEO: autor - Videoscult (youtube) música La Maison Dieu - Legião Urbana
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Algumas considerações - Atentado Realengo
Diante do acontecido na escola do Realengo, no Rio de Janeiro, na data de ontem (07/04/2011), uma preocupação nos salta aos olhos:
Como a imprensa vai lidar com isso.
“Ora bolas o trabalho da imprensa é informar! Levar a notícia até a população...”
Perfeito.
No entanto, quero manifestar a preocupação com o nível de atenção que será dado ao caso. De alguma maneira, já é óbvio à todos que isso será notícia nos jornais por vários dias. Nos programas de domingo a noite. Nos programas investigativos e documentais. No caderno especial do jornal no final de semana. Vão tentar traçar o perfil psicológico do Atirador. A vida e os sonhos de cada uma das crianças assassinadas e feridas. Depoimentos diversos de quem conhecia o assassino e muito mais.
Uma coisa me chamou a atenção no pronunciamento de nossa Presidente. Ela disse “(...) não era característica do país ocorrer esse tipo de crime(...)”. De fato, atentados não são tão comuns quanto chacinas aqui no Brasil. Por isso a cobertura da imprensa se torna bastante relevante.
Manifesto em nome do Grupo Mãos o repúdio à toda e qualquer reportagem a respeito do assassino. Humanizando-o ou bestializando-o. Por quê?
Porque tememos que pessoas com qualquer nível de demência ou transtornos psicológicos percebam que esta é uma formidável maneira de chamar atenção para suas dores, causas e revoltas. E te-las anunciadas em horário nobre, de graça! A custa de vidas inocentes e atentados esdrúxulos.
Fica também a recomendação que a própria imprensa procure incutir a cultura de se prestar mais que 30 segundos de atenção ao que for manifestação pacífica.
Assim, quem tiver “tendência sociopática”, “psicótica”, ou simplesmente querer chamar a atenção da sociedade ou dos familiares, vai perceber que o que valorizamos e o que nos chama atenção não é a atrocidade que choca, mas a verdade que liberta.
Então, jovens de todo o país (e do mundo). Querem chamar a atenção? Querem expressar a dor de vocês, a revolta, a angústia? Querem gritar por maus tratos sofridos, anos de abuso e experiências terríveis de vida... Vão fazer música, escrevam peças de teatro, façam folhetins, pintem um quadro. Organizem manifestações, criem blogs, formem grupos que acreditem nas mesmas coisas, façam um filme, inventem soluções. Porque a estas ferramentas de transformação é que realmente devemos estar dando atenção.
DAR ATENÇÃO??? Sim, vamos dar atenção sim. Ta aqui o nome de quem realmente merece receber toda a atenção:
Karine Chagas de Oliveira, 14 anos;
Rafael Pereira da Silva, 14 anos;
Milena dos Santos Nascimento, 14 anos;
Mariana Rocha de Souza, 12 anos;
Larissa dos Santos Atanázio; 13 anos;
Bianca Rocha Tavares, 13 anos;
Luiza Paula da Silveira, 14 anos;
Laryssa Silva Martins, 13 anos;
Samira Pires Ribeiro, 13 anos;
Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos;
Géssica Guedes Pereira, (a confirmar idade);
Igor Moraes da Silva, 13 anos;
E todos familiares deles e de todos os outros aluninhos feridos.
O Grupo Mãos continua a disposição dos familiares e torcendo para que todos os feridos se salvem!
(Torcemos que no coração de vocês, fique alguma capacidade de perdoar, não pelo bem do assassino, mas pelo vosso - mas não sabemos o que é estar nesta posição. Desejamos que se recuperem)
Para o ser humano que cometeu o erro de não amar as pessoas como se não houvesse amanhã... O nome dele nem vai aparecer aqui... E espero que ele fique esquecido na história do mundo.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O Coração ao volante!
O GRUPO MÃOS realizou este final de semana mais uma viagem para a região serrana do Rio de Janeiro, levando consigo um caminhão de ajuda humanitária.
Um caminhão. 1
Nosso maior desejo seria estar levando conosco uma forma mágica de eliminar toda a destruição e tristeza de lá. Quiçá do mundo inteiro.
Foi um caminhão do tipo carreta! 1
Foi pouco! Tem mais coisa a ser doada pra lá que não coube. Que teve que ficar. Porque era uma carreta só.
Dentro dela, desta vez, foi levado:
300 cestas básicas (9,0 toneladas)
Porque foi o que coube. Outras centenas de coisas ficaram de fora.
Era uma carreta só.
Dentro dela, não havia apenas 950 itens de ajuda humanitária. Havia uma imensidão de pensamentos de esperança, dedicação e empenho. Havia AJUDA HUMANA!
A carreta cruzou a estrada não pra cumprir um trabalho. Entregar uma carga.
O seu condutor, o caminhoneiro, Sr. André Galvão, fez porque quis. Fez porque sentiu. Fez por amor e esperança. Fez sem ganhar nada em troca. Doou seus serviços, seus dias, seu caminhão. Doou ele mesmo e toda sua crença no que faz a Gisela Melloso e o Grupo Mãos.
Com ele foram outras cinco pessoas. Que ele chamou de ajudantes, nós, de ilustres voluntários. São eles: Sr. Binho, Sr. Fernando, Sr. Luís, Sr. ‘Mosca’ e Sr. Felipe Galvão. OBRIGADO!
Na hora de chegar na cidade... O caminhão, com “Grupo Mãos” grafitado a mão foi reconhecido... Sr. André Galvão foi respeitado.
São as atitudes de pessoas como Sr. André Galvão e seus cinco “Ilustres Voluntários” que representam, na forma mais pura, o que é ajuda humanitária. Sem cacoetes de grandeza, sem publicidade, sem tapinhas nas costas. Eles acreditam, foram lá e fizeram.
Obrigado Sr. André. Obrigado. O Senhor foi tudo aquilo que a gente acredita.
E pra quem disse que o Grupo Mãos não tinha voz...
... este é só um sussurro...
Mas jamais será o silêncio de quem apenas bate palma.
O GRUPO MÃOS jamais será o silêncio!
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Abacaxi Maduro. Maduro!
Algo está acontecendo por aqui!
Pensei nisso enquanto fatiava um abacaxi verde, que acreditei estar maduro.
Tenho muitos conhecidos que são musicistas, estudantes de artes cênicas, jornalismo, moda, que fazem trabalhos magníficos... que ninguém vê.
Recentemente um brilhante compositor brasileiro declarou que se suas músicas não veiculam em uma novela, ninguém compra seus discos. Não valeria a pena nem gravar.
Não sei se isso acontece em outros lugares do mundo, mas reparo que acontece aqui no Brasil. Somos pessoas que só damos atenção a alguma coisa, se ela estiver recebendo atenção de muita gente. Estranho porque gera um círculo vicioso: se ninguém gosta, ninguém vai gostar. Se ninguém gostar, outros jamais descobrirão que gostam. Se ninguém reclamar, ninguém irá reclamar. Se ninguém começar a reclamar... seguimos todos frustrados e calados.
Irrrrc!
Sabia que aqui no Brasil acontecem manifestações populares de extrema importância, que transformariam a vida de todos nós, mas que reúnem meia dúzia de pessoas... porque mais ninguém apareceu! Sabia disso?
Gostamos se todo mundo gostar! Vamos se todos forem. Percebeu que raramente surge para todos um novo grande poeta... um escritor da madrugada, um líder que não seja um dinossauro... não surgem mais músicos de boteco que vire comentário “ei precisamos ir ver esse cara tocar”...”ver aquele outro atuar”...É raríssimo! Hoje você entra e sai do cinema sem saber quem era o diretor do filme. Não te interessa o que ele pensa... só se te entreteve.
Antes não era assim. Pergunte aos seus pais! Quer outro exemplo? Paulo Coelho teve que esperar o mundo inteiro dizer que ele era bom, para a Academia Brasileira de Letras reconhecer que ele era bom. Caso contrário ainda estariam celebrando Dom Casmurro.
Lemos os livros “mais vendidos”. Vamos aos filmes mais vistos. Show? Só de for de banda conhecida. Peça teatral??? Entrada franca??? Companhia de Estudantes de teatro??? Agora rindo muito... Exposição de manifestação artística??? Mais risadas...
Se o candidato ta na frente, nas pesquisas então... ixi... “ninguém quer votar em quem vai perder...”
Vivemos esperando alguém nos dizer o que fazer. Do que gostar. O que comprar. O que vestir. Como falar. Se na TV falou que é bom... compramos! Se eu nunca ouvi falar... mesmo com entrada franca... eu não vou! A não ser que tenha mulher!
Falta cultura, falta cultura, falta cultura... reclamamos. Fato, podia ser bem melhor, mas diga aí, de primeira, cinco manifestações artísticas, políticas ou sociais, que estejam acontecendo na sua cidade essa semana! 1, 2, 3 e já! ????? Faltam opções né?! Depois de ler esse texto, vai procurar, ficará surpreso! Um mundo acontece e nem percebemos!
Muita coisa boa, revolucionária, transformadora, está passando diante de nós sem que percebamos, porque não tem ninguém dizendo pra gente perceber e dá preguiça procurar. E ainda reclamamos da falta do que fazer!
Você vai descobrindo que um grupo cada vez menor de pessoas, ainda se permite descobrir. Encontrar com o novo. Buscar. Grupos esses cada vez mais rotulados, taxados e escraxados. Pessoas que se permitem reunir, “como é de cartaz”, acreditando que podem mudar alguma coisa. E podem!
Se a possibilidade passar na sua frente, se dê a chance de conhecer e descobrir. Vá saber do que se trata. Não precisa esperar todo mundo gostar para gostar também. E você não será mais especial que ninguém, como acreditam essas pessoas babacas que gostam de citar autores, bandas e bizarrices desconhecidas como se fossem realmente interessantes, perdendo bons tragos de cigarro e goles de cerveja gelada por simplesmente não manterem a boca fechada e ouvirem para aprender. Não é fazer pra falar que fez. É fazer para se sensibilizar com o que fez.
Isso não tem nada a ver com o que é pop. Nada a ver com o que é comercial. Isso tem a ver com um comportamento humano estúpido que adotamos, nos mantendo hipnotizados e preguiçosos, esperando para gostar do próximo novo sucesso da parada. A banda taxada de comercial, que fará sucesso ano que vem, já toca por aí. Descubra que gosta deles agora!
Agimos somente se existir algum tipo de garantia de sucesso ou seu dinheiro de volta... ou sua esperança de volta... ou seu país de volta... ou seu amor de volta...ou sua rebeldia de volta... ou seu emprego de volta... ou sua confiança de volta... ou sua auto-estima de volta...
Ninguém me disse que seria bom ir àquele mercado popular... agora as risadas, as frutas provadas, os vendedores e fregueses com quem interagi e conversei, reclamando dos preços “para turistas” e fazendo piadas com meu jeito estranho de falar... Talvez tenham me ensinado alguma coisa. Sim, me ensinaram alguma coisa. Mas não foi escolher abacaxis maduros.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
UMA (Nota de Agradecimento)
Hoje a internet se tornou uma ferramenta poderosa. Com ela pode-se fazer a informação propagar. Ela pode fluir, difundir, organizar, expandir e unificar.
Hoje as redes sociais da internet estão repletas de pessoas carentes, inseguras e perdidas, que buscam amparo e atenção em atitudes de efeito e vazias de significado. Que vendem suas imagens e não compram evolução. Tanto poderia ser feito... tanto!
Como o cérebro humano, usa-se somente 10% do potencial da internet.
O cérebro humano é uma ferramenta fantástica que existe com o único propósito de transformar em aplicável, aquilo que o coração sente.
Hoje o planeta está repleto de cérebros extraordinários perdidos no que chamam de razão. Comandando a vida e controlando os sentimentos. Limitando sonhos e impedindo amores.
Como a voz da alma (o coração), usa-se somente 10% do potencial do cérebro.
A voz da alma é o portal das realizações pessoais mais extraordinárias e existe com o propósito divino da evolução humana, conduzindo e norteando a vida de qualquer um. Por isso todos têm a sua. Mas nem todos cultivaram o hábito de ouvirem a sua. Ou acreditam nela.
UMA pessoa é capaz de realizar muito. Sempre foi através de UMA pessoa que começaram todas as transformações que se tem notícia na história do mundo. UMA pessoa pode começar, pode atrair outras pessoas. UMA pessoa pode fazer o que sonhar. UMA única pessoa pode iniciar revoluções, pode romper bloqueios, pode realizar salvamentos e reconstruções.
Eu conheço UMA pessoa que é a própria voz de sua alma.
Eu conheço UMA pessoa que usa seu cérebro como ferramenta do coração.
Eu conheço UMA pessoa que não tem medo de ser UMA, faz o que milhares não fazem. E não espera absolutamente nada
Porque ama isso. Porque acredita. Porque não fica em casa esperando. Porque não tem medo de fazer. Porque não tem dúvidas do que quer. Porque não deseja uma vida de atitudes de efeito e vazia de significado. Porque vive a vida para a vida e não para si mesma.
Em nome de todas as pessoas que cercam a ONG Grupo Voluntário Mãos, em inúmeras localidades, quero expressar o mais profundo e sincero agradecimento à Gisela Melloso. Por ter conseguido, SOZINHA, mobilizar todos os recursos que o Grupo Mãos enviou à região Serrana do RJ. Por ter conseguido SOZINHA romper as barreiras na estrada, a burocracia na entrada e carregar consigo não somente o próprio caminhão de doações, mais outros DEZ. Se hoje tem onze caminhões dentro da área atingida, foi pela bravura de UMA pessoa. E por todas as outras conquistas que Gisela Melloso, SOZINHA, já alcançou. E alcançará!
Ser UMA, não é problema nenhum para ela. Por isso, Gisela, “cante sua vida com orgulho”. Hoje o mundo é um pouco melhor, por sua causa.
É uma impronunciável honra.
Obrigado.
Gisela Melloso - Fundadora e Amante Apaixonada do Grupo Mãos