sexta-feira, 28 de março de 2008

Conheço logo duvido! É mesmo?

“A dúvida remove montanhas”, nos leva ao caminho mais obscuro da mente. A dúvida não nos deixa escolher, ela nos escolhe, nos impõe uma única condição: a dela!
Se pensarmos bem, para se obter uma “dúvida” é necessário que tenhamos total conhecimento do fato a ser duvidado. A dúvida bloqueia o coração (nossa voz da alma), porque age com a mente, e esta, é completamente racional e tende a agir sem hesitação.
Aí pergunto eu:
O que mais vemos atualmente é gente duvidando, gente questionando, seguindo diversos caminhos. Isso mostra que todos, de certa forma, têm dúvida, o que significa que todos devem ter conhecimento a respeito daquilo que duvidam, não?
Se todos detêm algum conhecimento, por que erram tanto? Por que não fazem o que já sabem, uma vez que já conhecem ?
Por que não acreditam em um único Deus? Por que o dividem em tantos?
Seria a “dúvida” uma “religião”?

terça-feira, 25 de março de 2008

O Senhor é seu Pastor...




Salmo 23: “O Senhor é meu Pastor, nada me faltará”.
Desde as primeiras compilações de textos que levaram a primeira edição da Bíblia (em grego), a palavra “pastor” ganhou um novo significado: de guia espiritual, protetor. Pastor também é “guardador de gado, pegureiro, zagal”... Então todo pároco, bispo, ministro protestante ou evangélico também se tornou “pastor”. Todos eles dizem que “Jesus era o bom pastor”.
Todo mundo ta habituado a se sentir seguro sabendo que existe um ser que nos pastoreia, mas se existe um pastor (ou pastores), é porque existe um rebanho.
Você já parou pra refletir na sua condição de rebanho?
É lindo pensar nas milhares de ovelhas sendo conduzidas pela terra árida em busca do pasto verde e fresco, protegidas dos lobos... lindo né? Só que essa não é a sua única condição de “arrebanhado”, você tem outras funções.
O que a ovelha oferece ao pastor?
“Eles” cuidam de você, te protegem, te alimentam, te engordam e depois arrancam sua lã, comem sua carne, te impõem limites, te conduzem sob brados e cajados.
Essa relação: “pastor-rebanho” eu dispenso. Obrigado. Prefiro um Jesus meu amigo do que meu bom pastor. Acredito que ele também prefira assim.
Mais que isso... qual ser humano, filho do Pai, como eu, pode se dizer “pastor” de alguém? E na condição de pastor, o que ele tira do seu rebanho? Pensa nisso!
Que rebanho tem livre arbítrio? Que gado ou ovelha arrebanhado tem liberdade de escolha, tem liberdade de seguir seu próprio caminho? Onde existe a “vontade” do pastor, não existe a vontade do rebanho. Desista, pois na bíblia não existe menção nenhuma de livre arbítrio, salvo em Esdras (7:13) onde livre arbítrio está conotado como um desejo, uma vontade, não liberdade de escolha. Todo rebanho tem uma vontade. Nenhum rebanho pode fazer o que quer.
Eu acho lindo o Salmo 23, principalmente quando eu o leio assim:
“O Pai é meu amigo, nada me faltará. Deita-se comigo na grama, me ajuda a encontrar águas tranqüilas. Refrigera minha alma; me ajuda a ser justo, por amor a mim. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Ele está comigo; Sua mão e Teu abraço me consolam. Prepara uma mesa para mim, na presença dos meus irmãos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia do Pai me seguirão todos os dias da minha vida; e assim, estarei mais perto Dele.”

terça-feira, 18 de março de 2008

Coração vs Mente - Parte 1

Conversando com um amigo pelo msn, e vendo as respostas de uma das pessoas que dá pitacos aqui neste blog, percebi uma coisa, que é comum para a grande maioria. É tão difícil assim desvencilhar o coração da mente?
Por que é tão complicado encarar os dois como sendo “jogadores” de lados contrários? E ao mesmo tempo, parceiros de time!
Deixe-me explicar. Nosso coração é a voz da nossa alma. É por ali que ela se manifesta, é por ali que ela se expressa. Nossa mente joga no mesmo time quando passa a dar espaço para “sentirmos” mais o que nosso coração fala, e ao invés de contradizê-lo, buscando uma explicação lógica, busca sim caminhos para seguir o que o coração nos orientou.
E joga contra quando ao invés de possibilitar nosso caminho, aquele que o coração ditou, ela busca empecilhos, dá sempre um porém, talvez, contudo, todavia....
Nossa mente joga contra quando você tem uma idéia genial, ou se depara com uma determinada situação, e você sente aquela pontada no peito e aquele leve arrepio que percorre a espinha, porque sua alma reconheceu como grande idéia ou sabe o que fazer diante da situação, e frações (sim, frações) de segundos depois, nossa mente ao invés de apoiar e cair de cabeça na idéia ou seguir na dita situação, por mais absurda que seja, começa a teorizar, boicotar, mostra todos os lados negativos da coisa toda.
E ao invés de colocar a idéia em prática e ir fazer o que temos que fazer, paramos para raciocinar o sentimento. E nesse momento temos 2 opções que nos levarão ao mesmo destino: o fracasso. Sim, fracasso, porque 1) ou tomamos a decisão errada seguindo nossa mente ou, 2) tomamos a decisão certa, mas dias, semanas, meses depois do momento certo. E como tudo nesta vida gira, o momento passa e você pode até fazer tudo certo, no momento errado. Timming é tudo, e para ter esse timming, parar para pensar, esquematizar, roteirizar pode ser o fim de tudo.
O mais importante é tomar a decisão quando surge aquele arrepio, aquela pontada. Nesse momento temos que decidir, podemos pensar em como fazer depois, mas ter a decisão tomada no momento certo é ouvir nosso coração e fazer a mente trabalhar depois no mesmo time, a favor.
Nossa mente sofre diariamente influências terrenas. É na mente que existe a ganância, a necessidade de ter, a vontade de poder, a maldade. Nenhuma alma é ruim, a mente pode ser má, mas a alma não. O que acontece é que a pessoa fica tão acostumada a não ouvir seu coração, que se torna cada vez mais difícil sentir quando ele fala, já que sempre é tão sutil. E perdendo a voz, nossa alma vai ficando encolhida aqui dentro, esperando para que nossa passagem na terra termine e ela tenha mais uma chance. E nossa mente domina nossas atitudes.
E não é fácil ouvir o coração, e digo isso porque eu tento todos os dias prestar atenção ao que o meu diz. E mesmo assim, ainda me pego boicotando as coisas que eu sei que devo fazer. Este blog mesmo, por exemplo, quando a idéia foi apresentada, meu coração fez sinal, mas imediatamente minha mente entrou com o pessimismo (minha mente me derruba pelo pessimismo). Mas sabe o que eu já tenho a meu favor? Eu sei como minha mente me boicota. E passo a lidar com ela, passo a brigar com ela todos os dias, para não deixar que ela vença. E esse é o caminho para ouvir, para fazer nossa mente calar. Aprender como você mesmo se boicota é o primeiro passo para dar espaço à voz da sua alma, até o dia que ela tenha um megafone e sua cabeça só jogue a favor, possibilitando e criando meios para a alma seguir em frente. Ai sim, elas estarão conectadas.


quinta-feira, 13 de março de 2008

Palavras Pequenas... Palavras Apenas (março)... Palavras

Continuando com as palavras, é um tanto quanto dificil definir a coisa em poucas palavras: e é ideal!
Faça você também. Coloque sua lista nos "Pitacos". Exercite sua opinião.

Já parou para pensar nessas coisas? O exercício de refletir leva você de encontro a você mesmo.

Algumas coisas podemos descobrir de nós mesmos apenas nos perguntando o que pensamos a respeito de determinada coisa.

Existe a resposta bonita que muitas vezes damos pro mundo e existe a nossa resposta verdadeira, que nem sempre é bonita.

Há quem diga "eu falo tudo que penso" e também "eu falo sem pensar"... e aí?

Depois de algum tempo dando as respostas bonitas você esquece qual é a sua verdade ou passa a acreditar na resposta que dá aos outros... O bom de se perguntar o que pensa ou tentar definir coisas e conceitos com apenas algumas palavras força você a ter opinião, força você a buscar saber para decidir.

E não adianta nos dizer, com belas palavras, que "já faz isso há muito tempo"... essa pode ser a sua resposta bonita pra gente!

segunda-feira, 10 de março de 2008

Rebanho

Neste fim de semana me deparei com duas situações. Dois amigos contando sobre seus relacionamentos. Os dois namoram meninas “evangélicas”, cada uma de uma congregação diferente.
Um, reclamando que a namorada estava obrigando sua presença no culto, fora isso, comentando que a menina é virgem por causa da igreja. O outro levou um fora da namorada por causa do pastor, que insinuou para a ex-namorada que “algo” de fora a desviava de seu caminho. Como ele não freqüentava os cultos, o “algo” de fora só podia ser ele, então, ela terminou o namoro.
Virgindade ou não deve ser uma opção pessoal, baseada em seus valores morais, e não a imposição de uma religião, como acontece na maioria dos casos. Eu acho louvável quem sustenta uma decisão dessas nos dias de hoje, mas por vontade, e não para ficar PASSANDO VONTADE por causa da igreja, que até onde ele contou, é o que acontece.
O pastor decidir que o namorado é péssima influência e o pior, ela acatar essa decisão, me mostra duas coisas: 1) ela não gostava dele o suficiente, 2) é submissa.
Agora, por que submissa?
Pelo simples fato que a pessoa deixou de pensar e agir por sua vontade e discernimento para acatar a vontade e JULGAMENTO do pastor, tão homem, tão mortal e tão imperfeito como qualquer um de nós.
As religiões evangélicas tendem a proibir, doutrinar, segurar o máximo que podem seus fiéis sob suas rédeas no sistema do medo e opressão. Medo porque, se deixarem de freqüentar a igreja, vão se perder na vida, no mundo, voltar aos pecados e perder o amor de Deus. Opressão porque tudo o que é de fora do círculo da igreja, é do Diabo. Vejo esses grupos de jovens nas igrejas, com a justificativa que estão ali para se manterem longe do sexo, do vício, do álcool. Isso me mostra apenas que falta tanto discernimento que sozinhos por ai, tornar-se-iam alcoólatras viciados e ninfomaníacos. Se eu estou em um lugar, e uma pessoa resolve cheirar cocaína na minha frente, não quer dizer que eu vá enfiar meu nariz lá também. Simples assim.
A pessoa se identificar com a interpretação de Deus que uma determinada religião dá (Interpretação sim, pessoal, individual. Por isso temos tantas Religiões Cristãs, que teoricamente deveriam ser uma só, já que todas seguem Cristo) e se sentir a vontade com isso, é uma coisa, daí a ter uma outra pessoa dizendo o que é certo ou errado por você, é perder sua personalidade. É não usar seu julgamento, é se encaixar no rebanho. E o pior, quebrar um dos mandamentos. Sim, porque um dos mandamentos não é AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO? (Para mim, amar ao igual, mas vou deixar próximo aqui que é como as religiões mostram tipo fila de banco: Próximo, por favor!) Então, amar é respeitar, inclusive a decisão pessoal de seguir ou não determinada religião, respeitar seu caminho, individual, em busca Dele. E impor sua religião é desrespeitar seu irmão. Então, com que moral essas pessoas julgam o que é certo ou não, se elas mesmas desrespeitam um dos “mandamentos”?
E como as pessoas deixam de julgar o que é certo ou errado segundo seus valores morais para se juntar ao rebanho sem voz, perdido na confusão de palavras gritadas a esmo, tentando acertar todos os corações, tão únicos, cada um em sua busca? Eu não faço parte desse rebanho, meu encontro com Deus é pessoal, intransferível e principalmente, sem intermediários.

JIHAD (جهاد) - Não é Guerra Santa!

Um budista, meditando...
Um cristão, rezando com seu terço nas mãos...
Um hindu, meditando...
Um muçulmano, rezando de joelhos...
Um ateu, refletindo sobre seus atos e quais caminhos seguir...
Um evangélico, de braço erguido, pedindo benção...
Mas eu poderia dizer:
Um budista em Jihad, um cristão em Jihad, um hindu em Jihad, um ateu em Jihad, um evangélico em Jihad... Daria no mesmo!
Jihad não é o ato de rezar, orar ou meditar, muito menos o de fazer guerra por aí!
É uma palavra árabe que exprime a busca do homem por si mesmo, a luta entre mente e coração, alma divina contra vontade terrena.
Quando ocorreram as Cruzadas, Jihad foi associado à Guerra Santa... e uma coisa não tem absolutamente NADA a ver com outra.
Jihad é um conceito! É individual! O Islamismo diz que se uma pessoa que morre em Jihad, vai direto pro paraíso. Agora leiam assim: Uma pessoa que morre enquanto buscava a si mesmo, com certeza estará satisfeito...pela busca. Fez alguma diferença? Não! Porque não existe diferença. Quem cria essa diferença é o homem!
[Claro que você toma cuidado com tudo que lê. Que não acredita em termos e definições que são impostos pela “tradição e pela história” que – citando J.J. Benítez - nada mais é que “uma soma de interesses”, então procure ler artigos e livros de Bassam Tibi, muçulmano sunita, ele escreve bastante sobre esse assunto e essa diferença.]
Se você tivesse muita mágoa a respeito de algo ou alguém, e lutasse contra você mesmo em busca de perdoar, estaria numa Jihad.
Se estivesse sentindo ódio ou inveja, medo ou rancor e lutasse contra isso tudo em nome do Amor... estaria na mais bela Jihad – na verdadeira.
Se você acredita que explodindo seus inimigos por causa de terras e política é uma Jihad, você está tremendamente equivocado! Primeiro porque dominado pelo ódio você já perdeu a luta interior faz tempo. Se o faz em busca de privilégios divinos , esqueceu que estará explodindo seus irmãos, filhos Dele, e não se consegue barganhar com Ele.
A associação de Guerra Santa com Jihad é um erro Ocidental, muito conveniente para o mundo árabe quando o assunto é recrutar gente disposta a “morrer aqui pra se dar bem lá”.
O interessante é pensar que nenhum líder religioso extremista se explode pela guerra santa...
Devemos entender que a Jihad é um ensinamento tão lindo e universal, e que está contido em todas as religiões, só que com outro nome, e que pode ser praticado por qualquer um a qualquer momento.
Será mesmo que Jesus ficou aquele tempão todo no deserto lutando com o Diabo? Será?
Se o fez... estava em Jihad! E venceu!
Guerra Santa – como disse a Isabel e o Renato Russo - não existe, de repente Guerra Ridícula, talvez seria um termo melhor!
Jihad – é um conceito: Mal interpretado pelo ocidente. Muito mal utilizado pelos Árabes.
O Mujahid é aquele que está em Jihad.
“Jihad” se escreve assim: جهاد (da direita para a esquerda)
A tradução literal é “exercer esforço máximo”.
Qual esforço máximo vale mais que o de buscar a si mesmo?

sábado, 8 de março de 2008




O Grupo Mãos

O Grupo Mãos é uma organização não-governamental constituída em 16 de fevereiro de 2005, de cunho sócio-humanitário, sem fins lucrativos, com sede na cidade de São Paulo e se qualifica como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público de acordo com a lei no 9.790, de 23 de março de 1999, com CNPJ: 07.585.361/0001-96.
O Grupo foi criado pois, sempre nas conversas da turma, um assunto que surgia inúmeras vezes era o da indignação com as desigualdades sociais e econômicas no país e no mundo. Toda vez o silêncio encerrava as conversas deixando no ar a revolta e a sensação de impotência. Até que essa impotência começou a incomodar. Falando para um, para outro e assim por diante, a idéia de não ficar mais parado começou a se espalhar e tomou forma quando, dessa turma, sete amigos decidiram que partiriam para a ação.
A inexperiência e falta de apoio foram companheiras da turma de amigos enquanto eles elaboravam as idéias e discutiam o que poderiam fazer, já que eram apenas sete jovens, sem dinheiro para maiores investimentos.
Estudando e tentando entender o máximo possível os caminhos, causas e efeitos que trouxeram a humanidade aos dias de hoje, o ideal foi se consolidando. Inicialmente, com pequenos investimentos próprios, o grupo buscou ajudar asilos e orfanatos com a arrecadação de alimentos, brinquedos e roupas. Foram feitas visitas a locais de concentração de moradores de rua, abrigos e albergues, se aproximando mais da realidade dessas pessoas e se distanciando cada vez mais da burocracia e mesmice que haviam se tornado parte de muitas das instituições visitadas. No começo, este grupo de amigos enfrentou problemas, pois algumas pessoas tentaram enganá-los, explorá-los, coagir e inibir suas ações, usando um sonho e um ideal tão nobre para ganhar dinheiro.
Mas chegou um momento em que o ideal de ajuda humanitária havia se tornado forte e inovador, com conceitos adquiridos em estudos e na experiência. Portanto, não existia outro caminho para esses sete jovens além de buscar e trilhar o seu próprio caminho, dentro da crença de ajudar seres humanos iguais a todos. Assim, foi criada a ONG-GVM - Grupo Voluntário Mãos.
Dessa estrada íngreme e desconhecida que foi percorrida ao longo de 5 anos, ficaram as pessoas que receberam ajuda, a experiência obtida, o senso de saber o que é bom e o que não é, e a força necessária para continuar lutando pelo que nasceu de um sonho, se tornou um ideal e hoje é uma bandeira!



Objetivos


Entre os objetivos do Grupo Mãos estão apoiar e desenvolver ações para a defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida do ser humano e do meio ambiente, integração da humanidade e o autodesenvolvimento mútuo através das atividades de educação profissional, especial e humanitária.
Para atingir esses objetivos o Grupo Mãos desenvolve vários projetos, ações e campanhas.


Forma de Atuação


O Grupo Mãos pode sugerir, promover, colaborar, coordenar ou executar ações e projetos visando:
1- Promoção da assistencia social às minorias e excluídos, desenvolvimento econômico e combate à pobreza;
2 - Preservação, defesa e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável visando desenvolvimento humano;
3 - Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.


O Grupo Mãos não se envolverá em questões religiosas, político-partidárias, ou em quaisquer outras que não se coadunem com seus objetivos institucionais.

Para Ajudar

O Grupo Mãos aceita todo tipo de doação e ajuda, independente de onde venha, o Grupo Mãos irá retirar sua doação.

Basta entrar em contato conosco via nosso perfil aqui no blog, ou deixando uma menssagem no Chat da pagina inicial.

Saba abaixo sobre nossas campanhas, projetos em andamento e Instituições ajudadas pelo Grupo Mãos.



Projetos e Campanhas


Para atingir os seus objetivos, o Grupo Mãos desenvolve projetos, ações e campanhas tais como:

"Campanha de arrecadação de roupas, brinquedos, alimentos": Campanha permanente para arrecadação de roupas, alimentos e brinquedos realizada durante todo o ano. Para solicitar a retirada de doações, favor entrar em contato pelo telefone ou e-mal disponível aqui no site.


"Revista Mãos Dadas": Diante de uma sociedade que não demonstra o mínimo de respeito no convívio social, consciência e responsabilidade política, na qual as pessoas perderam a noção clara de cidadania, onde a falta de educação impera em todos os sentidos, onde muitos jovens vivem sem o mínimo de estrutura política e noções da instituição familiar, a ONG GVM – Grupo Voluntário Mãos, decidiu provar que é possível mudar esse quadro. O Grupo acredita que é possível despertar a vontade da sociedade e fazer com que as pessoas descubram que a cidadania está mais próxima do que se imagina e pode ser alcançada por meio da educação. Para atingir esta meta, o Grupo criou o projeto "Revista Mãos Dadas" para distribuição aos estudantes de escolas estaduais do ensino médio. O conteúdo da revista vai estimular os estudantes a se politizarem, vai despertar conceitos de cidadania, desenvolvendo o interesse das pessoas para assuntos relativos a problemas públicos e sociais, levando educação referente a tópicos pouco abordados em suas comunidades e incentivando o desenvolvimento do senso crítico, para que isso reflita na mudança da postura com relação a seu papel como cidadão.

"Papai Noel Existe": Campanha de arrecadação de roupas e brinquedos a serem doados no Natal para moradores de rua e orfanatos que não recebam auxílio de outras ONGs.
"Rock Contra o Frio"Campanha de arrecadação de roupas e alimentos (todo dinheiro arrecadado é convertido em alimentos) que conta com a ajuda de bandas da Grande São Paulo que convertem, por um dia, o ingresso, cache e couvert em roupas e um quilo de alimento. As roupas e alimentos são então doados a moradores de rua não assistidos por nenhuma instituição.


"Catando Vidas": Projeto que, em parceria com empresas, paga um pouco mais pelo quilo do material reciclável recolhido por catadores de rua que participam do projeto. Para participar do projeto, estes catadores são inscritos em cursos profissionalizantes de instituições parceiras. Além de aumentar um pouco a renda das pessoas, enquanto trabalham catadores, permite que estas sejam integradas e conhecidas nas comunidades em que atuam e, após um ou dois anos de cursos, passem a ter uma formação profissional.


"T.R.E.M": Projeto que presta atendimento médico a moradores de rua e famílias de baixíssima renda, com rotina de acompanhamento, conscientização do uso de práticas de higiene e encaminhamento para atendimentos em hospitais.


"Livro" : Projeto que visa contar a história de vida de alguns moradores de rua. As razões que levaram essas pessoas a morar nas ruas, por qual motivo eles não procuram suas familias, dificuldades encontradas, obstáculos vencidos e seus desejos de vida.

O mais novo projeto da ONG está para iniviar em Moçambique, logo mais colocaremos o andamento do mesmo!!

"Educação Ambiental": Projeto que está sendo desenvolvido em escola pública no Município de Taboão da Serra-SP que tem por objetivo a mudança de postura e conceito sócio-ambiental dos alunos de 1° à 8° séries. O projeto cria um vínculo de conservação e sustentabilidade dos alunos com o meio ambiente em que eles vivem, desviando o foco de preservação da natureza para os recursos naturais e sociais ao seu redor imediato.


Entidades Apoiadas


Conheça as entidades que são beneficiadas pela GVM.

Instituição: Asa Branca Unidade Meninos:

Endereço: R. Francisco Andugar Espinosa - Número: 18 - Taboão da Serra Telefone:4701-6712

Instituição: Asa Branca Unidade Meninas

Endereço: Rua dos Jasmins - Número: 120 - Taboão da Serra Telefone:4701-5029

Instituição: Estrelas do Amanhã

Endereço: R. Orense - Número:93 - São Paulo Telefone:6236-7110

sexta-feira, 7 de março de 2008

Guerra Santa? Fanatismo!

Aproveitando o gancho do texto da Gisela, queria comentar sobre Guerra Santa.
PARÁGRAFO ÚNICO: Nenhuma Guerra é Santa!
Querer lutar, dominar e aniquilar outro ser humano infelizmente é uma característica única e exclusiva do homem, típico de sua mente influenciável, que busca sempre se impor e é sedento por poder.
Se Deus é Pai, se Deus é amor, com que finalidade Ele colocaria irmãos contra irmãos? Sim, irmãos! Um judeu é irmão de um muçulmano, o budista de um católico, um protestante de um espírita.
Se Deus é um só e criou o homem, todos os homens, então somos todos irmãos de alma.
Então as religiões foram criadas pelo homem, até porque, se Deus quisesse uma religião, teríamos apenas UMA. Talvez criadas para entender, ou pelo menos tentar entender o Senhor. Com isso, toda e qualquer disputa é HUMANA. A grande DESCULPA é Deus.
Como justificar a disputa por um território? Como justificar milhares de cavaleiros na rota Europa – Jerusalém durante anos dominando, saqueando e impondo a ordem da até então Estado-Igreja?
Em nome Dele, claro!
Quem questionaria uma ordem de Deus de “doutrinar e converter” os impuros e infiéis?
E para dar cabo desse serviço, surgiram os FANÁTICOS.
Pessoas que deixam sua mente influenciar todas as suas atitudes, acreditando ser o certo. Mentes fracas que são fáceis de manipular. E as religiões têm manipulado essas mentes durante anos, até os dias de hoje para transformá-los em “Soldados de Deus”. E aquela pessoa realmente acredita que sacrificar sua vida por uma religião, tão humana, vai aproximá-lo de Deus, vai garantir seu amor, seu perdão e seu lugar ao Seu lado. Pessoas fanáticas não pensam, não escutam e principalmente, não sentem. Deixaram de ouvir a verdadeira voz de Deus dentro deles, deixaram de ouvir sua alma, deixaram de ouvir seu coração.
E assim, entre fanáticos religiosos e homens ambiciosos, fazemos cada vez mais barbáries, justificando todo esse horror justo em Deus, Pai amoroso e misericordioso. Porque mesmo com tudo isso ele nos perdoa, nos perdoa pelo amor, perdoa, pois acredita que a humanidade pode livrar-se das correntes da doutrina religiosa, perdoa porque sabe que um dia nós vamos duvidar do que nos é imposto hoje pelas religiões, vamos questionar e olhar para dentro, e ai sim, encontrar aquilo pelo qual vale a pena lutar, a evolução da nossa alma a caminho do Pai.



quinta-feira, 6 de março de 2008

CONFISSÃO

(Prometemos em breve comentar mais sobre esse assunto. )
CONFISSÃO
O condenado à morte esperava a hora da execução,
quando chegou o padre:
- Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você.
- Perda de tempo, seu padre.
Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente.
Algum recado?

"Eu fico sabendo o que acontece na minha paróquia, posso manipular as pessoas em pról dos interesses da igreja, Ops [de Deus], todos terão rabo preso comigo e ainda trabalho a culpa e a redenção de acordo com o [meu] julgamento - Ops, o de [Deus]."

Agostinho - o Santo Agostinho - virou santo, mas nunca se confessou.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Guerra Santa ou Guerra por Território?

TEXTO POSTADO EM 05 DE MARÇO DE 2008

O Senhor Presidente dos EUA George W. Bush, numa excelente tentativa de deixar sua marca positiva no término de seu 2º mandato, foi ao Oriente Médio........ jogou todo o seu peso político pra pressionar Israel e a Autoridade Palestina tentando assim fazer com que os dois lados cheguem num acordo de paz. Imaginem que ele colocou até um prazo: o fim deste ano, coincidência ou não, mas é exatamente quando termina seu mandato. Os dois lados se mostraram abertos para o diálogo, mas assim que o Sr. Bush deixou Israel os bombardeios e os ataques de dois lados recomeçaram, deixando claro que a perspectiva de paz nesta região está longe de ser alcançada.
Sempre que uma negociação séria é proposta, os radicais políticos – religiosos de ambos os lados promovem ataques e atos suicidas que impedem o início de qualquer diálogo. E na cabeça desses radicais, todas as ações de boicote ao processo de negociação de paz são bem mais do que algum tipo de estratégia político-militar, são OBRIGAÇÕES DIVINAS!!!! Mas claro, eles lutam em nome de Deus e, em uma guerra em nome de Deus, não se pode negociar com os inimigos, já que são inimigos de Deus! Negociar com o inimigo de Deus (o satã) é trair a Deus! Como entregar o lugar santo (seja Jerusalém ou outro lugar) para os infiéis?
As guerras SANTAS, feitas em nome de Deus e da religião, só terminam com a vitória de um Deus sobre o outro (e um destes Deus, não será o verdadeiro, por este motivo PERDEU a guerra). Quando as correlações de força não permitem uma vitória definitiva de um dos lados, a guerra se prolonga causando sofrimentos, destruições e mortes por muito tempo. Nestes casos, a única alternativa é a separação da política da religião, do Estado da Igreja, deixando de ser guerra de Deus contra Deus para ser guerra de homens, entre homens, por território, para que as negociações políticas sejam possíveis. A história da Europa mostra que a secularização (a separação do Estado da Igreja, das ações em nome de Deus e da religião) foi um passo positivo fundamental para a superação dos impasses das guerras religiosas sem fim.
No conflito Israel-Palestina, podemos ver, mesmo usando do estudo, social-político-religioso, que não haverá solução militar para o problema e que os dois povos têm que aprender a conviver, aprender a respeitar os direitos uns dos outros. Os setores religiosos radicais analisam a realidade política a partir da premissa religiosa, da promessa feita por Deus ao seu povo, da terra prometida, estes não aceitam discutir politicamente o problema e não vêem outra solução se não a luta até a morte para o cumprimento das promessas divinas. Nem aceitam discutir as análises sobre as condições e possibilidades históricas, mesmo por que para eles Deus é maior que qualquer teoria social ou qualquer poder militar e Ele cumprirá as suas promessas. ( pra eles Deus pede a luta até a morte como forma de pagamento pela “tal” promessa).

Eu penso que uma solução para o conflito no Oriente Médio só se concretizará com a separação entre Estado e a Igreja/religião; guerra e Deus. Isto não quer dizer que haverá com isso a redução da religião Devemos pensar por dois extremos: de um lado a política e a religião, de outro a separação radical entre política e a religião. Na primeira só a intolerância, seja no campo religioso ou no político, e desembarca em impasses políticos ou militares. Na segunda priva-se a sociedade da contribuição através da sabedoria e forças espirituais das tradições e grupos religiosos na luta para construir a paz e uma sociedade mais justa e humana.
Uma terceira postura poderia ser a de desenvolver uma relação entre a religião e a política em nível de valor, ético-humanos que regem toda a sociedade e, com isso, também no campo político. Nela, a política deveria respeitar as dinâmicas, lógicas e racionalidades próprias do campo religioso, em contra partida a religião deveria respeitar a autonomia do campo político no que tange seu aspecto operacional, que tem as dinâmicas, lógicas e racionalidades próprias. Bom....com isso, os argumentos políticos não seriam usados ou aceitos para discutir nenhuma das questões específicas do campo religioso, como os argumentos religiosos não seriam usados para debater problemas operacionais relativos aos conflitos militares, negociações de paz ou políticas sócio-econômicas. Bom tudo isso foi só uma mera suposição ao que poderia vir a ser o inicio de uma paz.
Nisso tudo que discutimos, fica claro que tanto o campo religioso quanto o político deveriam estudar e reconhecer os seus limites e sua relatividade em relação ao todo e a vida social. Isto não é e nem será fácil para nenhum dos lados. Devemos entender também que em um debate ou diálogo, acabamos pendendo ao uso da racionalidade de nosso campo/lado, e isso como se fosse “a” racionalidade que deve prevalecer sem sombras de dúvidas. E nisso, nesta bola de neve, não nos abrimos a compreender o sentido do discurso, argumentação ou prática do outro lado, equívocos são cometidos por isso, equívocos estes que podem iniciar uma guerra santa a cada um segundo no mundo, dentro de qualquer casa ou em qualquer estabelecimento comum.

E ai, que Deus ganhará em um mundo onde os Deuses são chefes de estados e lideres religiosos?

segunda-feira, 3 de março de 2008

Aos Fiéis Leigos - Agora sim, entenderão!

É sabido que antes do Cristianismo, seu pai, o Judaísmo, apresentava seus ensinamentos, doutrinas e dogmas, somente através dos seus sacerdotes e rabinos. “Não se chega a Deus se não for através deles.” Nada mais que um protecionismo sindical, que naquele tempo (só naquele?) não era contestado.
Então, surge a “Boa Nova” do Cristianismo! Que de “novidade” tem a mensagem, porque a estruturação é exatamente igual e velha, como sua religião “pai”. A Bíblia contém textos escritos em grego, traduzidos pro latim, traduzidos pro alemão, traduzidos para outros idiomas. Ahh e a primeira tradução pro alemão aconteceu contra a vontade da igreja. Só quem sabia latim (ou seja, ninguém além do clero) podia lê-la.
Segue abaixo um trecho de um livro escrito pelo atual “Pedro” do Catolicismo e na capa está escrito assim:

“Exortação Apostólica Pós-Sinodal – SACRAMENTUM CARITATIS”
Do Sumo Pontífice Bento XVI
Ao episcopado, ao clero, às pessoas consagradas e aos fiéis leigos

“Sobre a Eucaristia, fonte e ápice da vida e da missão da igreja”

No Item 5 da Introdução (pág 8 da 3a edição) temos o capítulo: Finalidade do Documento.

E diz o seguinte: “Esta Exortação Apostólica pós-sinodal tem por objetivo recolher a multiforme riqueza de reflexões e propostas surgidas na recente Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos – a começar dos Lineamenta até as Propositiones, passando pelo Instrumentum laboris, as Relationes ante et post disceptationem, as intervenções dos padres sinodais, auditores e delegados fraternos –, com a intenção de explicitar algumas linhas fundamentais de empenho tendentes a despertar na Igreja novo impulso e fervor eucarístico. Consciente do vasto patrimônio doutrinal e disciplinar acumulado no decurso dos séculos à volta da Eucaristia, neste documento desejo, sobretudo, recomendar, acolhendo o voto dos padres sinodais, que o povo cristão aprofunde a relação entre o mistério eucarístico, a ação litúrgica e o novo culto espiritual que deriva da Eucaristia enquanto sacramento da caridade. Com essa perspectiva, pretendo colocar esta Exortação na linha da minha primeira carta Encíclica – Deus caritas est –, na qual várias vezes falei do sacramento da Eucaristia pondo em evidência a sua relação com o amor cristão, tanto para com Deus como para o próximo: “Deus encarnado atrai-nos todos a si. Assim se compreende por que motivo o termo ágape se tenha tornado também um nome da Eucaristia; nessa, a ágape de Deus vem corporalmente a nós, para continuar a sua ação em nós e através de nós. ””

Como esse livro foi escrito para fiéis leigos, algum católico leigo pode me ajudar a entender o que ele quis dizer acima?
Depois de tantos séculos, quem é capaz de entender a igreja católica?
As palavras do papa precisariam de tradução?
E ao fiel leigo, cabe a ele seguir porque entendeu ou seguir justamente porque o obrigam a entender muito pouco?