quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Carroça ou Trambolho???


Como tratado no meu texto anterior, volto a falar da Manipulação, mas agora da parte que cabe ao Manipulado!!!

Quem nunca disse que “tal Pessoa” estava sendo manipulada?? Quem nunca se sentiu manipulado??? Sendo pela TV, jornal, amigo, patrão... Bom, digamos que a Manipulação já esta implantada no ser humano, é um habito comum manipular e deixar-se manipular. Tenho comigo que este “mal” pode ser revertido se vermos a Manipulação de outra forma.

Vou tentar explicar de forma rápida:

A pessoa manipulada, na maioria das vezes se sente incapaz, diminuída, fraca (como diria meu irmão), esta pessoa vive no total “eu não seria capaz de fazer ou eu não sei fazer!!!” Na sociedade em que vivemos podemos dizer que 90% das pessoas se sentem assim. Com isso, os lideres a nossa volta, gananciosos por poder, descobrem e utilizam o tal “INCAPAZ” para fazer o trabalho que eles mesmos não fazem. Este dono do poder é, na verdade , um solitário, fraco e pq não dizer um “INCAPAZ” também. À partir do momento que você faz tudo que deseja, sonha, quer... sozinho, você, claro, não irá precisar de outra mão, e muito menos moldar alguém que faça por você!!!

Pensem assim: O Manipulador é uma “Carroça”, os coitados dos manipulados são os “Cavalos”, os que têm a real força, para levar a tal “Carroça” adiante.
É o pobre “Cavalo” que desvia de pedras, se assusta com cobras, buracos e perigos de uma estrada. Nenhum Cavalo segue um caminho que apresente ameaça, por escolha própria, a não ser que seu dono o chicoteie. Voltando a analogia...
São os “Cavalos” que guiam a “Carroça”, fazendo assim nascer na “Carroça” a falsa ilusão de que existe um condutor ágil e perspicaz. A “Carroça” é pesada, na verdade hoje em dia um trambolho, e não sai do lugar para nada sem os Maravilhosos Cavalos.
Agora qual seria então o problema em ser os “Cavalos”, já que os coloco aqui como donos da situação, que guiam, que tem força...?
Se você se permite ser o “Cavalo” de alguma “Carroça”, você se acomoda a isso, jamais sairá deste posto de ser comandado, mesmo possuindo a força de condução, não se permitirá ter entendimento além do que sua rédia permite. E pior, não mostra a “Carroça” que ela tem que evoluir e se tornar um meio de transporte viável e que não necessite de "Cavalos" que as levem.

O evoluir deve ser alcançado e assistido por todos, não se deixe enganar por falsas ilusões de poder, o poder existe em nós mesmo, e não precisamos que ninguém nos guie a ele ou nos mostre o caminho, seguir o seu caminho faz parte da SUA EVOLUÇÃO e de mais ninguém.

8 comentários:

Anônimo disse...

parabens pelo texto

Tuliio Mustännen disse...

concordo com o que disse....
boa explanação no que se refere aos manipuladores e manipulados

acessa ai> www.kalyugatimes.blogspot.com

Nati Pereira disse...

A sua escolha, ajuda na sua evolução.
Beeijos.

Anônimo disse...

Eu adorei a coclusão desse post!
E conrodo com vc :D

Henrique Botarelli disse...

Escrevemos bastantes coisas parecida.
Fico feliz de saber que a manipulação não domina todos os blogueiros tb ADSIHIHDSADSA

http://henriquebotarelli.blogspot.com/

Anônimo disse...

Na minha área, que é comunicação, a manipulação tem algumas leituras. Mas a que eu mais me apego diz respeito a relação que o suposto "manipulado" tem com o conteúdo que visa a manipulação.

Para mim, existe uma relação de troca. O sujeito não é seduzido, mas se deixa seduzir, o que muda bastante o conceito. Se nos deixamos seduzir, significa que sabemos que estamos sendo manipulados. Por isso, não existiria manipulação no caso do seu cavalo, pois ele sabe que está sendo explorado pela promessa de feno fresquinho no fim do percurso.

O mesmo acontece com o conteúdo midiático. O telespectador/leitor pode rejeitar o conteúdo como pode também aceitá-lo. Ao aceitar ele faz um pacto com aquele emissor. Esse pacto se chama credibilidade. "Eu acreditei no que você disse, portanto, me mande mais conteúdo pois estou aqui para receber".

As teorias de manipulação mais antigas vieram dos EUA, no século XIX. Era a chamada "agulha hipodérmica", que dizia que o receptor recebia um determinado conteúdo sem perceber que estava sendo "agulhado", ou então, "manipulado". Essa teoria, no curso do séc. XX, foi derrubada e hoje o que temos de mais evoluído nesta área é a idéia de um receptor bem menos imbecil e muito mais "sem vergonha", com o perdão da palavra.

Homenzinho de Barba Mal feita disse...

O comodismo é que deixa o cavalo sempre como cavalo, apesar de puxar a carroça pesada, ele não tem que tomar decisões e se ele for por um caminho errado "ele estava seguindo ordens".
Onde eu trabalhava eu liderava 12 pessoas. elas que faziam o trabalho duro e, eu que arcava com as responsabilidades, mas ninguém queria ocupar o meu lugar e, passar de cavalo para carroça.

Parabéns pela análise...


http://hdebarbamalfeita.blogspot.com/

Anônimo disse...

Se se está falando do sistema, penso na história em que os bichos se revoltam, se unem e vão cuidar de si mesmos ( a minha anarquia sonhada)....
Se está falando de relações interpessoais, a manipulação faz parte de um jogo inconsciente dos dois lados.
É coisa recíproca.
Nada se curará totalmente nem ninguém.
Mas podemos prestar mais atenção sim.