sexta-feira, 14 de novembro de 2008

AUTO isso AUTO aquilo!!



O não se conhecer é um fato normal existente entre todos os seres, o não buscar por este conhecimento também. Agora, pq não o fazem? O que atrapalharia esta busca?

Como diria alguém que prezo muito... Vou tentar ser breve no meu texto.

Todos confundem auto conhecimento com auto imagem, e é ai que entra o fato de achar que, o se conhecer poderia atrapalhar. E pq?
Auto imagem é aquela que criamos de nós mesmo diante de um espelho, é a imagem transfigurada e adaptada pela nossa mente, do que queremos ver.
Obvio que ver o que não nos agrada, não nos ajuda, com isso criamos os seres perfeitos aos NOSSOS conceitos e aos conceitos da SOCIEDADE. O veneno disso tudo é que hoje em dia mais pessoas no mundo se apresentam com a auto-imagem muito negativa, isso abala a auto-estima gerando assim um desequilibro emocional e no relacionamento entre pessoas. As pessoas com uma auto-imagem de “superioridade” costumam ser cegas em relação a sua realidade e têm sérias dificuldades de perceber as próprias falhas e identificar os seus equívocos. Normalmente são presunçosas e personalizam suas atitudes que serão consideradas “perfeitas” ou pelo menos “superiores”.
Isso é ocasionado pela falta de AUTO CONHECIMENTO, todo conhecimento adquirido de si monta e cria um ser capaz de perceber e sentir a realidade a sua volta e a que te compõe, e digo que não será a buscar por um conhecimento intelectual que lhe fará atingir auto conhecimento ideal.
Não confundam palavras e conceitos, conhecimento intelectual é a busca por conhecimentos gerais, do mundo onde vive, das coisas que ele compõe e que aqui habitam.
Auto conhecimento é o ato voluntário de dar-se a chance de saber o que navega dentro de si, entre sentimentos, toques, gostos, sensações, visões...
Pense assim, o homem só desconhece a verdade de si pq não se deixa conhecer.
Toda pessoa deve observar-se, dar sentidos aos pensamentos e principalmente buscar as características reais de sua personalidade. Deve se dar a chance de uma auto avaliação, sendo ela positiva ou não, uma avaliação estável e verdadeira é muito importante para a preservação da estima.
Esta avaliação o torna seguro de si, te faz assumir, sem medo, suas ações, sentimentos e suas relações. Todos podemos definir metas de superação de nossas dificuldades na área da superioridade ou inferioridade. Estas metas consistem na busca humilde do auto-conhecimento, o qual nos permite ver com clareza e de forma equilibrada os elementos positivos e negativos que compõem nossa personalidade. É muito importante estabelecer um elo entre o “ser” que você é e o “ser’ que você queria ser, não pode haver uma sobreposição dos dois, pois um ou outro se anulariam.
A realidade da avaliação deve fazê-lo entender que seu objetivo é alcançar o ser que você gostaria de ser, fazendo assim com que o ser que você é permaneça presente e consciente dentro de si, tornando-se coerente e realista de acordo com suas potencialidades.
O realismo irá lhe possibilitar ver aquilo que se é e tem por natureza, todo homem tem dons, gestos, tons e energias únicas. Entender que, como ser humano você esta sujeito a emoções e limitações, por este motivo pode vir a falhar. O falhar não é um erro, mas um caminho para a perfeição e deve ser encarado como tal, mas o se enganar com um “EU ME CONHEÇO”, pode não ter volta e nem concerto.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

EMA EMA - Que diferença isso faz?

Estavam discutindo em um labirinto de rochas, o “SIM” e o “NÃO”. O SIM queria seguir pela esquerda e o NÃO queria seguir pela direita. Discutiram muito. Até que foram surpreendidos por uma terceira figura. Esta chegou, passou por entre o SIM e NÃO, sem nem dizer olá, sentou-se bem no meio da bifurcação e acendeu um cigarro. Espantados, os dois que discutiam acabaram por seguir em silêncio, cada um o seu caminho.
A solidão, a ignorância e a inveja que hoje são muito fortes em nosso planeta, fazem com que as pessoas tenham a mania de achar que pouco podem interferir. Que dificilmente serão notadas, que o honesto sempre se dá mal e que só são escutadas quando gritam.
Estamos nos encontrando dentro de um redemoinho, que gira em círculos espirais para o fundo, onde qualquer um que mostre verdadeiramente o que sente, ou diz o que acredita, ou se incomoda de estar apenas girando, é considerado falso, oportunista e charlatão.
São incontáveis os livros, textos e músicas que reclamam da falta de atitude das pessoas. Da falta de coragem em falar, em mostrar o que sente... Vivemos num mundo onde nossos problemas são culpas do Sistema: do banco, do plano de saúde, da prefeitura, da polícia, da empresa, da instituição... às vezes ele também está “fora do ar”. Sentimos sempre que não temos a quem reclamar, que não somos ouvidos, que não somos considerados. Somos consumidos pelo nosso egoísmo, que só enxerga o mal que é feito diretamente a nós. Nossas vidas estão se tornando cada vez mais impessoais. Tão impessoais que, depois de destruir tudo que nos importa ao nosso redor, vamos destruindo o indivíduo. Até que não sobrará mais nada e não seremos capazes de sermos notados por nós mesmos. Nem gritando iremos nos escutar, nem nos ferindo iremos sentir...
Há centenas de anos decidimos tomar um veneno poderosíssimo. Um veneno que mata a crença. Que aniquila a força da pessoa. Que faz ela suar e sentir frio. Um veneno que cega e ensurdece. Um veneno a base de indiferença!
Não vou lhe dizer “acredite em você”. Nem lhe dizer “dez passos para o sucesso”. Muito menos vou lhe enganar com um “Segredo”. Você está envenenado e vai morrer disso. E a primeira coisa que provavelmente pensou foi: “se estou condenado, agora que vou seguir assim! Se todos fazem...”
Vou apenas lhe dizer que o mundo teria bem menos problemas, se você não pensasse que os problemas do mundo não são seus. O mundo teria menos problemas se eles fossem seus. Você teria no mínimo 6 bilhões de pessoas com o mesmo problema. Sabe o que é enfrentar um problema com 6 bilhões de aliados? Nem eu. Não me deram essa chance. Fui envenenado séculos atrás.
Sabia que hoje morreram muitas pessoas de fome no Quênia? E que mais monges tibetanos foram assassinados nas prisões chinesas? E que uma família inteira contraiu leishmaniose no Mato Grosso? E que a filha do seu vizinho pensa em se matar, porque não tem atenção dos pais? E mais pessoas morreram no Iraque por causa das bombas?
Nada disse é problema seu não é mesmo “Envenando”? Você tem contas para pagar, tem mais o que fazer. “Cada um com seus problemas” estava escrito no rótulo do veneno que tomou, não é mesmo?
Sabe por quê o “SIM” e o “NÃO” estavam discutindo naquele labirinto, sobre qual caminho deveriam seguir? Porque eles se importam um com o outro. Não queriam que um deles seguisse o caminho errado.
Sabe quem era a terceira figura que sentou e ascendeu um cigarro e que mesmo após todo esse tempo, continua lá, sentada, mesmo depois de terminado seu cigarrinho?
“A INDIFERENÇA”, você vai responder.
Está errado, paspalho.
Era você.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O Egoísmo da Tristeza


Tristeza é um sentimento comum.
Todos nós temos momentos de tristeza, por um falecimento, por um término de relacionamento, por qualquer coisa errada que tenha ocorrido. Ficamos tristes com as perdas, até mesmo as materiais. Uns mais, outros menos.
É um momento ruim, mas devemos vivê-lo, entende-lo, aprender com ele e supera-lo. Para isso passamos por esses momentos, para evoluir.
E é difícil para qualquer um entender que até os sofrimentos tem sua razão de existir. Que escolhemos justamente passar por isso para crescer, como disse a Gisela no texto abaixo. É sempre nos momentos ruins que paramos para repensar nossa vida. Alguém já parou para pensar na vida quando tudo vai bem? Acho que não. E mesmo assim, não entendemos o motivo do sofrimento. E a tristeza é um deles.
Como já foi dito pelo Felipe, quando se esta triste, você muda, seu rosto denuncia a dor, e isso é reconhecido pela humanidade. Todos passam por momentos assim.
Acontece que quando ficamos tristes, todos ao nosso redor tornam-se automaticamente mais “solidários”, dão atenção, se preocupam, ajudam.
E vamos falar a verdade: é legal ser o centro das atenções.
Tudo bem ter o apoio de amigos e familiares, ajuda se sentir querido, mas não é a solução.
Apoio e atenção não são as soluções para superar a tristeza, e o que acontece é que o sentimento se camufla e continua lá. O carinho recebido esconde o sentimento de tristeza, e nós não descobrimos a fonte, e isso já foi comentado.
Mas, e quando a pessoa passa a gostar de todo esse carinho e atenção? E quando fica dependente desse apoio? E quando vicia em ser o centro das atenções? Afinal de contas, mesmo tendo pena da sua situação, todos estão preocupados com você, que esta triste e nem ao menos sabe o motivo.
Esse tipo de pessoa, que vive mais a carência do que a tristeza em si, passa a alimentar constantemente a fonte da sua tristeza, toda sua angústia, para continuar sendo paparicado.
E, a tristeza abre espaço para o egocentrismo e para o egoísmo, onde apenas ele, e somente seus problemas, devem ser motivos de pena, preocupação e atenção daqueles que o rodeiam.

Quem nunca teve aquele amigo que se faz de coitadinho? É isto.
Se colocar numa situação que mesmo sendo ruim por um lado, te dá alguma coisa em troca, neste caso, atenção.
E torna-se totalmente egoísta quando, não recebe nenhuma atenção de ninguém, e alimenta o sentimento como único companheiro, já que ninguém se importa, focando única e exclusivamente no sentimento, na dor, e não na causa para superá-lo. Vive o sentimento de forma inversa, sem tirar lição nenhuma dele, apenas se fechando na dor, onde tudo o que passa a importar é ele e o que ele sente. È como se, ao entender realmente a tristeza e deixa-la como uma lição, ficaria completamente sozinho.
Ter tristeza é natural do ser humano, vive-la constantemente é egoísmo, é querer chamar a atenção para si, e não se preocupar com as pessoas ao redor.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Às vezes tentamos enganar a nós mesmos. Por que fazemos isso?

Se, pensem comigo...

Acreditamos ser livres para pensar, para desejar e sentir o que bem entendemos, por que diabos nos enganamos?
O “se enganar” é uma prisão, construída à ausência de criticas. Como seres “livres” nós precisamos, antes de tudo, reconhecer a “prisão”, só haverá chances de libertação se todos perceberem que estão presos em si mesmo!!!

Vamos aos 10 Mandamentos para se tornarem não enganáveis:

1- O ser humano NÃO É UMA ENTIDADE INDEPENDENTE, com isso não faz sentido algum agirmos para beneficio próprio. Claro com isso acabo de colocá-los em conflito com a realidade. Pense assim, o individualismo nos leva a sérios problemas futuros, que são muito evidentes: sensação de isolamento, solidão, vazio e falta de ter um sentido pela vida ( principalmente para aqueles que chegam aos seus objetivos materiais)
2- Devemos ter claro em nossa mente que DESEJO e PRAZER são insaciáveis, quanto mais os obtemos, mais o queremos. Buscar por prazer como ponto Máximo de felicidade é terminantemente insustentável. O sofrimento faz parte de nós e deve ser sentido e vivido com toda sua essência. O prazer e o desejo devem ser desfrutados sim, mas, lembre-se: é uma corrida contra si mesmo, e seu resultado é o esgotamento de seu tempo de vida, descobrindo ao fim que não chegou a lugar algum.
3- O que alimenta o ser humano é: calor, bondade, compreensão, humildade, compartilhar, aceitar-se... e ai vai! Não há possibilidade alguma de comprarmos a felicidade (paz, tranqüilidade...). Ela não é vendida no shopping ou no mercado. O que nos torna felizes são os recursos internos que buscamos desenvolver para responder aos acontecimentos de nossa vida. Pense assim: um dado acontecimento, pode ter 2 interpretações para 2 pessoas, pode ser a alegria de uma e o desespero de outra.
4- A vida não é algo a ser explicado, mas sim vivido. O tempo gasto com teorias científicas só nos dará respostas e soluções para resolvermos problemas materiais. A ciência não é a visão do mundo e usá-la é um enorme erro.
5- Acumular-se de medo e colocar o aspecto econômico à frente, só irá esconder a situação de falta de confiança em si mesmo, no mundo e nos outros.
6- A religião. Como já falamos em textos anteriores, fanatismo, dogmas, intolerância, discriminação... Só irão sufocá-lo e cegá-lo a real experiência espiritual. Ninguém deve impor sua própria verdade ao ser ou ao mundo, isso é falta de respeito e só gera distância, violência e mágoas.
7- Nós somos as realidades a qual vivemos, e não podemos nos tornar os “rins” que filtram ou rejeitam o tudo que nos é ingerido. Melhor sermos os “pulmões” que aceitam até o que nos faz mal e assim aprender com eles.
8- O tudo a nossa volta inclui o HOMEM, e não deve ser colocado como adversário a nada, não somos adversário de Deus e da Natureza, somos uma totalidade e caminhamos juntos sempre. A divisão só nos levará a problemas existenciais e são dispensáveis aos seres do Mundo.
9- O buscar em todos os livros que falem sobre o amor e felicidade plena jamais te colocarão uma gota do que é viver a experiência vibrante e pura do “amor feliz” ao lado dos que te cercam. O sentido do “amor feliz” é ampliar nossos sentimentos internos, para assim experimentarmos continuamente toda a intensidade de estarmos VIVOS.
10- Não devemos evitar a vida, o evitá-la nos deixa próximos da “morte viva”. Nós criamos nosso mundo a partir do momento que deixamos nosso interior nos guiar.


Com estes 10 mandamentos, descobrimos que nos enganamos quando nos deixamos ser marionetes, acabando assim submetidos a uma teia de objetivos e padrões culturais, vivendo uma atmosfera que não foi criada por nós. O se enganar é se deixar levar pelo que a mente nos proporciona, e este é unicamente TOCADO e não SENTIDO.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pílulas para Ansiedade


A ansiedade não pode ser combatida com vitaminas, não existe academia, nem colo de mãe. Conheço três comprimidos fantásticos. Mas antes, o que é a ansiedade?
Ela é um transtorno criado pela mente cujo alimento que ela mais gosta é a sua paz de espírito. E sabe quem sempre prepara suas refeições?
Você, mané!
A ansiedade é um sentimento da mente que literalmente se alimenta de alma. Você pode sentir seu coração ficando cada vez mais consumido, apertado... muitas vezes, o coração não basta e consumimos as pontas dos dedos, cabelos, solas de sapato, até que não bastamos mais e passamos a alimentar nossa ansiedade com a paz de espírito dos outros.
(Primeiro comprimido) Não pense que ansiedade pode ser controlada com botões de ajuste. Ela pode ser entendida, e quando isso acontece, começa a deixar de existir.
Normalmente não nos damos conta de nossa ansiedade nos primeiros momentos. Depois que ela nasce e começa a comer... já foi. Entendê-la permite que você anteveja momentos e situações em que ela provavelmente vai pedir comida: um telefonema importante, um encontro marcado, uma resposta de emprego, a chegada das férias, o resultado de um concurso, um e-mail, um acontecimento, um pagamento, a chegada de alguém, um beijo...
Poderia passar o texto todo listando meus momentos, mas você deve conhecer os “seus”!!!
A ansiedade é a angústia de não se ter o controle. É a sensação de vazio que a falta de controle sobre uma situação te atinge. Quando se vê não sendo capaz de atender suas expectativas e desejos, começando a depender das ações de outros ou simplesmente do girar da roda da vida, isso é indício de que, além de ser uma pessoa que não se permite viver sem esquemas e métodos, você não sabe viver sem a ilusão de ter algum controle.
(Segundo comprimido) Acorda. Se liga. Abre o olho, cabeção! Você não tem absolutamente nenhum controle sobre as coisas e pessoas. Seu único controle é sobre algumas de suas ações. Você controla sua maneira de pensar, de agir e se expressar. E isso é o bastante. Quando se der conta disso: “que a bola não está o tempo todo no seu pé” começará a usar sua cuca para procurar o melhor lugar no campo para “recebê-la de volta”, e não se desesperar porque a vida não te passa a bola! Não tem como você impedir uma mentira, um atraso, uma mancada, contratarem outra pessoa, fazer que alguém decida agir decentemente ou te escrever um e-mail, ou te atender, ou fazer algo que a outra pessoa não queira ou simplesmente você não mereça...não temos esse controle e a ansiedade te consome porque você simplesmente não consegue aceitar isso.
(Terceiro Comprimido) Você provavelmente acredita que é lutando que se conquista as coisas. Que quando queremos muito algo e fazemos por merecer, essa coisa acontece. Que o destino e o universo sempre “conspiram a seu favor” quando se está no caminho certo. Pois bem, é verdade. Agora outra verdade que talvez você ignore, seja que a vida, o destino e o universo têm saco. Isso mesmo, eles tem sacos. Você quer muito que te liguem com a resposta da entrevista, então você fica o dia todo cutucando a vida, o destino e o universo “e aí, vão me ligar?”... “e aí, o que acha? Vão me ligar né?”... “olha ainda não me ligaram”... “viu, Seu Universo, até agora nada, toca telefone, toca telefone, toca telefone”...
Se é a sua crença, seus esforços e seu merecimento que irão fazer a roda girar... porque o tempo todo você fica com essa ansiedade interrompendo o “motorista” que, acreditem, está muito a fim de acelerar a coisa????? Como você reage quando alguém lhe cutuca de 5 em 5 minutos para te entopir de duvidas, anseios e angustias? É... isso mesmo!!! Então aprenda essa: Ansiedade gerada por expectativa demais atrapalha mais que tudo!!!!
Com esses três comprimidos, diários, você consegue combater sua ansiedade. Permitindo que o motorista “das coisas” consiga dirigir em paz, sem interrupções. Você não desconta todo esse desespero nas pessoas ao seu redor, preocupadas com sua ansiedade, e se dá a chance de, quem sabe, matar esse monstro de fome e fazer crescer a sua voz da alma, suas unhas e sua paz de espírito.Sem controle, sem ansiedade, sem ilusão e com acontecimentos. Como deve ser a vida.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Incentivo ou Motivação?

Tem dia que simplesmente não dá.
Não dá para encarar acordar cedo, trabalhar, estudar.
O desânimo bate de tal forma que tudo o que você deseja é que este dia passe num piscar de olhos.
Você gosta do seu trabalho, adora ir para a faculdade ou para o curso. O que acontece então?
Um dia ou outro, pode não ser nada, ser cansaço ou aquela preguiça num dia mais frio. Mas, e quando o desânimo torna-se freqüente?
Não é de tristeza e depressão que estamos falando. Não da falta de ânimo de ver amigos ou curtir um cinema, mas daquele desânimo das “obrigações”.
Pode ser falta de perspectiva, falta de elogios no trabalho, falta de afinidade com colegas, com professores, falta de reconhecimento.

O ser humano esta sendo movido a incentivo.
Mas, será que temos sempre que ter incentivo para tudo?
O certo é ter “motivos”.
Motivos, metas para fazer as coisas.
Motivos para enfrentar tudo durante um dia de trabalho e ainda agüentar passar meia noite na faculdade. Motivos para seguir em frente, motivos para a batalha do dia-a-dia.
E os motivos, não podem ser dados.
Fala-se muito em “motivação” e confunde-se motivação com incentivo.
Incentivo vem de fora, é um prêmio, o que você pode ganhar se fizer tal tarefa, se cumprir sua obrigação. Pode ser um aumento de salário, uma promoção, um emprego no final da faculdade.
Motivação vem de dentro, vem da vontade de fazer aquilo, no prazer que te proporciona, na realização de ver tudo concluído, na satisfação de alcançar a meta.
A motivação é você quem faz.




Mas como sempre é mais fácil olhar para fora e procurar e apontar o culpado, nós colocamos as desculpas de nosso desânimo sobre a empresa, o trabalho, a faculdade, as pessoas.
Difícil ver que a causa de tudo provavelmente esta dentro de você. Que para ter um aumento de salário, você passa por cima das suas vontades, suporta um emprego que te aborrece e atropela quem for pelo prêmio do aumento do salário, mas não necessariamente isto te fará realizado.
A mesma coisa na faculdade, nos relacionamentos, na família. Em todo lugar falamos que precisamos ser incentivados.
Na verdade, precisamos mudar o foco e procurar nossos motivos, nossas metas.
Sabendo disso, fica mais fácil decidir se tudo o que você faz hoje vale a pena ou se você está perdido em obrigações que poderiam muito bem ser prazer na sua vida.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tristeza


Algo acontece. Sempre há algo acontecendo, mesmo quando estamos entediados por nada acontecer. De repente, ao analisarmos as situações, as relações, percebemos que não estão como gostaríamos que estivessem. Ouvimos palavras que não eram as que gostaríamos de ouvir. Muitas vezes nem esperávamos ouví-las. Temos nossa percepção do mundo e das coisas abaladas pelas nossas atitudes ou, normalmente, pelas dos outros. Perdemos alguma coisa que não gostaríamos de perder, ou pior, não imaginávamos que gostávamos tanto a ponto de perde-la. Chamam isso de vazio.
Algo acontece com nosso rosto. Parece que nesse momento todos começam a perceber, afinal, é algo que toda a humanidade conhece. Ainda que não saibamos de onde vem ou negamos de onde venha. Não é melhor alimentar a angústia quando se pode descobrir em que vaso ela está germinando. Normalmente descobriremos não ser vaso algum, que não algum que inventamos. Outras vezes matamos essa erva daninha simplesmente aceitando que ela germinou.
No fundo, é uma mistura de impotência com contrariedade e desilusão. Algo acontece e não é o que você queria. Não é o que queria ouvir, nem a imagem que queria ver... Há quem goste de viver assim para justificar o medo de descobrir alguma coisa nova e ter que lidar com sentimentos como a esperança, o desejo, o sonho. Há quem deseja ficar onde está do que acabar voltando para este mesmo lugar por acreditar na esperança. Há quem acredita que vai passar... E sempre passa. Passa sempre. Basta querer. A cura vem de você.
Não importa o que aconteça dentro de você, não plante sua semente no vaso de ninguém.
Não coloque sobre os ombros de ninguém a responsabilidade de se encontrar e se reerguer.
Algo sempre muda. Como leite no copo de vinho. Como água no tanque de gasolina. Dinamite no hot-dog.
É só ausência de alegria. Desgosto, consternação, melancolia e aflição...
Me acredite, sempre passa.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Máscara do moralismo

A sociedade vive com a máscara do falso moralismo.
Estamos sempre nos policiando para enquadrarmo-nos àquilo que as pessoas ao redor tem como correto, justo, moralmente aceitável. Seja com base em uma religião, regras e leis ou de ambos.
Algumas sociedades, grupos ou colônias têm enraizadas algumas regras de conduta, moral e bons costumes, que reprimem, oprimem, controlam aqueles que ali vivem, sem deixar espaço para a manifestação individual de seus limites, valores e liberdade.
Fazendo ligação com o tema da rejeição, as pessoas convivem nesse lugar acabam oprimindo seus desejos, vontades, discernimento do certo ou errado de acordo com sua moral e acatam o que lhes é imposto.
Vivem num constante estado de frustração, reprimidos, confusos e com conflitos internos entre seus limites e os da sociedade.



Quando esse pessoal reprimido sai do ambiente comum, vemos a verdadeira personalidade e o que todas essas regras fazem com a individualidade.
A máscara do moralismo cai, e a pessoa se entrega a tudo o que vinha reprimindo sem limites e sem controles. Por estar tanto tempo aprisionado, quando é libertado, perdem-se os limites de certo e errado, bem e mal.
O falso moralista julga, mas faz escondido. Sente inveja daqueles que tem liberdade e critica. Quer fazer, quer ter controle sobre suas decisões, mas tem medo.



E se perde. Não consegue construir seus limites, não consegue estabelecer seus critérios, não sabe distinguir se não lhe for dito.
Por isso explode, uma hora tudo isso se liberta, e a pessoa não tem discernimento para se libertar apenas da repressão e estabelecer seus limites morais. A pessoa acaba extrapolando todos os limites, os impostos e os próprios que estão perdidos nessa confusão interna.
Por isso é tão comum vermos pessoas que, por exemplo, ao saírem de férias se transformam e fazem coisas insanas, totalmente fora do seu dia a dia, da sua personalidade. Ou casos onde a pessoa se revolta contra tudo aquilo que a oprime e vemos esses ataques suicidas em escolas, supermercados, etc.



Viver nesse estado de uma falsa moral é enganar seu ser em todos os sentidos, é julgar por inveja. É viver com medo de viver, pois se engana que ao cumprir todas as regras, não erra e não sofre. Não será julgado e será aceito.
Em todo lugar existem regras, regras comuns a uma sociedade. Regras de conduta devem estar de acordo com aquilo que cada ser acredita, o que cada um acha ético, justo. Difícil de ser mensurado, individual demais para ser compartilhado.
Viver baixo esta máscara é não viver, não aprender, não se conhecer.
Saudável é aprender o que é certo e errado, quais seus limites disso, viver seguindo sua moral e aceitar os limites das pessoas que convivem com você.



quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Escudo ou espada Invisível???!!!



A meu ver não existe um tema mais importante que esse, no quesito comportamento humano, relação social e melhoria da vida coletiva!!!!
Sabe qual é o Tema???? A Agressividade...

Para uns a defesa, para outros o descontrole, para outros falta de terapia...Seja lá qual for a desculpa, a agressividade é na verdade uma tendência completamente destrutiva. Lembre-se que a agressividade é vista hoje em dia como um ato violento, mas não é, ela se expressa como forma de ataque verbal e este atinge mais que a violência em si.
A Agressividade é um fenômeno comum no nosso cotidiano, a pessoa agressiva é aquela que reage a todo acontecimento como se fosse uma prova, contenda ou disputa na sua concepção mental.
O que reina em uma pessoa agressiva é a competição, isso vindo desde pequeno, onde a pessoa se esforça ao máximo para não ter que vivenciar a exclusão. A critica sempre é devastadora para pessoas agressivas. Muitas vezes também o agressivo é considerado, erroneamente, como o autentico de um grupo, mas na verdade o que o agressivo tem é uma precipitação de reações aos sentimentos.

Em uma sociedade totalmente competitiva como a nossa, toda e qualquer resposta caminha para à agressão, por conta da leitura de que alguém está invadindo seu espaço. A conseqüência, do suposto “ataque” é, não apenas enfrentar suas conseqüências ou efeitos, mas também saber lidar com a culpa resultante do processo.

Como e quais seriam os aspectos positivos da agressividade?
1 – Serve para uma reflexão profunda, te levando assim a pensar em que tipo de reação será necessária.
2 – Expor os reais aborrecimentos ou sentimentos alimentados, perante a pessoa ou grupo.

Com isso o problema agora será a dosagem de agressividade a ser usada. Nisso entramos na tal autenticidade, ela não implica necessariamente em rigidez, voz elevada ou extrema ansiedade.
Numa situação desta a pessoa sempre perde o controle. Mas o que o leva a chegar ao total descontrole e ao ataque agressivo? O conhecido “complexo de inferioridade”, fazendo assim com que a pessoa defina sentimentos e pensamentos depreciativos para si mesma, tem a certeza de que não é uma pessoa com poder de carisma em um grupo...
Quem sofre do complexo de inferioridade convive desde sua infância com uma certeza mórbida de que sempre é a última a ser lembrada ou requisitada para algo especial. A conseqüência disso leva a pessoa ao desenvolvimento de uma personalidade tímida e retraída, e numa situação social não sente nenhuma potência humana vinda de si, gerando ai a raiva, ódio... Irmãs da Agressividade.
Para esta pessoa, é como se na presença de outras pessoas se sentisse completamente anulada, e ai o ódio e raiva citados acima, conseqüentemente vão sendo expelidos em forma de agressividade.
A agressividade remonta a dificuldade de se lidar com o sentido mais profundo da vida, fazendo assim com que a posse e o apego, por exemplo, sejam forças direcionadas para um prazer metafísico de acúmulo ou continuidade do ego, o que contraria a essência de nossa vida.

A agressividade se alia constantemente com a inveja. A inveja cria uma constante necessidade de fuga da situação dolorosa de se comparar e se sentir inferiorizado, fazendo assim com que a pessoa parta para o ataque. A agressividade é conseqüência de uma política interna criada pelo ser humano, dirigida a esconder todos os sentimentos ou emoções negativas do tipo: cobiça, ódio, avareza e a inveja citada. A agressão então se transforma na resposta fisiológica do silêncio imposto pela sociedade. Torna-se ainda um tipo de distração e fuga do tédio e rotina que assolam a pessoa. Jamais haverá cura para a agressão individual se não lidarmos com todos os mecanismos que geram a hipocrisia nas relações. E principalmente se o ser humano, não buscar urgentemente uma forma “sua” de se conhecer e se aceitar, pelo o que é e pelo que foi criado. Ainda falaremos mais sobre esse estranho comportamento Humano!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Destrinchando Conselhos

Estou sentindo uma grande necessidade de escrever algo aqui no Blog (Bostar no Plog – como eu diria), mas tenho dúvidas sobre o que eu falo. Sinto que poderia escrever sobre esse assunto ou aquele, mas também sei que tal assunto é muito mais popular... fiquei confuso, preciso de CONSELHOS!!!
O que é um conselho se não uma representação verbal do que alguém faria se esta estivesse posicionada no lugar ilusório criado por outra pessoa? Afff... diga de novo que não entendi nada.
O Conselho é um organismo estranho que acompanha o ser humano há tempos. Ele pode ser dividido em 4 etapas, que são elas:
1- Confusão ou Dúvida: como todos nós, seres humanos, temos o péssimo hábito de NÃO escutar a voz da alma, e temos verdadeira paixão por pensar demais (muito além do necessário), somos constantemente assolados pela dúvida. Do vestido ao divórcio, sempre somos tomados pela dúvida;
2- Desabafo e Consulta: ao acreditarmos sermos incapazes de decidir, buscamos desabafar com outrem afim de, ao verbalizar, tentar achar uma solução. Assim a pessoa escuta o que tem pra dizer e nos leva a próxima etapa;
3- Analise e Opinião: escutando seu relato, a pessoa em questão analisa os fatores expostos por você, enxerga a situação por um outro panorama e dá a própria opinião sobre o assunto;
4- Julgamento e Aplicação: você recebe a opinião da pessoa, julga se realmente condiz com sua situação (pular da ponte nunca é alternativa correta) e decide se aplica a opinião dada em sua situação ou não. Fim
“se conselho fosse bom, seria vendido” – Porque a ignorada sabedoria popular afirma isso?
O Conselho é uma idéia muito boa. Quanto mais conselhos, mais formas distintas de se ver a vida... Por que conselhos não são bons???
Resposta: Porque das etapas acima, o ser humano só segue a primeira!
1- Confusão ou Dúvida: se fossemos mais humildes para reconhecer que não escutamos a voz de nossa alma, só dizemos para os outros que sim... Se realmente a ouvíssemos, não teríamos dúvidas... não por muito tempo;
2- Desabafo e Consulta: se fossemos mais humildes para reconhecer que não somos honestos conosco o tanto que não somos honestos com os outros, saberíamos transmitir a alguém nossos verdadeiros erros, medos, sentimentos e defeitos. Conheceríamos nossa verdade. Não seríamos mentirosos e parciais ao desabafar uma situação – que como todas – tem muito mais lados que somente o nosso;
3- Análise e Opinião: se fossemos mais humildes para reconhecer que não sabemos enxergar os múltiplos lados da vida, poderíamos lhe dizer com propósito que não somos capazes de opinar em sua vida, pois também erramos às vezes. Teríamos toda cautela em explicar a partir de nossas experiências e erros de vida, com o cuidado de demonstrar apenas que existe solução, mas que a busca por ela é pessoal;
4- Julgamento e Aplicação: se fossemos mais humildes para reconhecer que não basta o que nos digam, estamos recolhendo conselhos até que algum deles coincida com a nossa própria e distorcida opinião, e que não temos coragem nem humildade de assumirmos o que sentimos ser certo, se aquilo, por um segundo, ferir nossos interesses mais mundanos e que vamos acabar achando uma justificativa para fazermos o que já queríamos mesmo, lá no fundo... no fundo do intestino, não do coração... aprenderíamos muito mais com o que ouvimos dos outros e enxergaríamos muito mais nossa posição dentro da própria existência... pediríamos menos desculpas e perdoaríamos muito mais, dormiríamos melhor e viveríamos mais satisfeitos com nossa verdadeira verdade.
“Ontem gastei minha opinião comprando conselhos, mas na verdade eu ainda não sei se teria coragem ou não. Fico buscando alguém que concorde com o que eu quero, porque nem mesmo eu estou sendo capaz de me convencer (...)”

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Rejeição

Ser humano tem medo de rejeição.
Não suporta a idéia de não ser aceito por outra pessoa, ou por um grupo de pessoas.
Não consegue lidar com o golpe na estima e no ego de que existem pessoas que simplesmente não tem afinidade, que não existe uma ligação.
Nós acabamos passando por cima de vontades e valores, mudamos atitudes e pensamentos apenas para sermos aceitos em um grupo de pessoas nas quais acreditamos que podem fazer alguma diferença na nossa vida.
Idealizamos uma vida melhor se fizermos parte de um grupo, que acreditamos serem exemplos de sucesso, vida bem sucedida, seres invejados e desejados.
Nós mudamos, nos anulamos, bajulamos essas pessoas para sermos aceitos.
Não conseguimos ficar sozinhos e também não queremos ficar com pessoas que os outros classificam como feios, desajeitados ou fracassados, independente do que cada individuo veja nessas pessoas. “Como vou ficar com esse bando de nerds??? Nunca, vou ser classificado como tal!” Esse é um pensamento comum, por mais que a pessoa que pense isso veja que o “nerd” é simpático, legal e atencioso com ela, citando apenas um exemplo.
Se por um lado existe o medo da rejeição, do ser classificado, do ser ignorado, por outro existe o preconceito, a arrogância e o medo.
Quando conseguimos nos encaixar, automaticamente esquecemos o que passávamos quando queríamos ser aceitos e passávamos a ter as atitudes do grupo, discriminado, ignorando e humilhando quem não fizesse parte.
Arrogância de realmente acreditar que o “ser aceito” é um carimbo de vida superior, de ser humano superior, de ser alguém neste mundo, e tratando com desdém toda e qualquer pessoa que não faça parte dessa bolha.
Medo de notarem que tudo aquilo é uma farsa, uma máscara vestida para sermos admirados, notados, desejados.
No fundo, queremos fazer parte de um todo, e passarmos despercebidos na multidão. Fazer parte do grupo é fazer parte de um rebanho, e como já dito pelo Felipe, o rebanho não tem voz, não tem vontade, tem um líder.
A rejeição trás consigo o medo, a baixa estima, a descrença, assim também como a prepotência, a arrogância e a intolerância.
A vontade de ser igual anula sua identidade, esmaga seus valores e destrói sua personalidade e auto estima.
O medo da rejeição só vai acabar quando o ser humano entender que as pessoas são diferentes, com vontades, pensamentos e valores diferentes, e nem por isso melhores ou piores e sim iguais na importância, mas não idênticos como seres.
Só acaba quando deixar de ser importante vestir a máscara das atitudes e personalidades que são aceitáveis para um todo e não para você, e o ser humano respeitar as diferenças que tornam cada um, único.



terça-feira, 26 de agosto de 2008

POR FAVOR


“Calma que eu já vou!”
“Assim que eu terminar isso aqui, eu faço”

Atender, assistir, ajudar, favorecer...favor.
Obviamente você nunca procurou no dicionário o significado da palavra favor, afinal, você está certo que sabe aplicar muito bem o melhor sentido dessa palavra. E é óbvio que você está comicamente enganado... Então, mesmo contra as negativas de sua prepotência, aqui vai: Favor, do latim favore - s. m., graça; mercê; benefício; obséquio; fineza; indulgência; proteção; serviço prestado sem intuito de remuneração;

Para sentimentos da mente, como o ego, ser requisitado para um “favor” pode tomar dois caminhos: “Que saco, não me deixam em paz” ou “Eu tinha certeza que ela ia acabar me pedindo isso”... Para ambos os pensamentos, o melhor é dizer “não, não posso te ajudar, estou precisando evoluir antes”.
Pedir um favor é pedir ajuda. Quem pede por ele sabe perfeitamente da necessidade de receber essa ajuda, em qual qualidade e por fim, em quê velocidade. Quem está pedindo por essa ajuda, instantaneamente está definindo esse fatores.
Atualmente, precisar de um favor é uma situação sufocada por ego, orgulho e egoísmo, onde a pessoa que pede por ele, deve se sujeitar à qualidade e a velocidade de quem aceitou ajudá-la.
O pensamento é o seguinte: “Eu vou te ajudar, mas na minha velocidade (não venha me apressar), com a minha qualidade (você ta me pedindo, que aceite) e quando eu puder (não venha me cobrar)”. Por mais que nasçam e morram pessoas capazes de lhe dizer, por livros, discursos, filmes ou músicas que “o mais importante são as coisas mais simples”, muita gente ainda concorda mas não entende.
Se alguém estiver se afogando e lhe pedir “por favor, me tire daqui”, provavelmente, atônito, você o ajudará, na velocidade que a pessoa precisa, com a qualidade que ela precisa e no tempo que ela precisa. Por que não é assim em questões menos exageradas? E quem disse que alguém precisa estar se afogando para realmente precisar de um “FAVOR”? Muitas vezes podem precisar de você por estarem “se afogando” em trabalho, dúvidas, medos, esforços, idéias, sede, fome, frio, carência, atenção e até incompetência, por que não?
Então antes de inflar seu ego, com a prepotência de “ser necessário”, ou se ofender com o fato de “ser requisitado”, avalie se o pedido de AJUDA é importante PARA QUEM PEDE. Procure ver o lado da pessoa em questão. Pergunte e permita que ela lhe indique a qualidade, a velocidade e o tempo em que ela precisa ser ajudada, só então, avalie sua capacidade e humildade para atendê-la. No caso negativo, apenas diga “não posso”, ao invés de dizer “quando eu terminar aqui eu faço” (ou qualquer outra bosta parecida), permitindo que a pessoa aceite ou peça e receba ajuda de alguém que efetivamente vai ajudá-LA e não SE ajudar em troca de congratulações ou migalhas para alimentar prepotência e arrogância.Pensem nisso, hoje, com o máximo de atenção possível e comecem agora, por favor.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Alguém já pensou em relacionamento?

É o que o ser humano mais deseja mesmo aquele que diz que fica bem sozinho. Se relacionar com outro ser humano, ter o tão sonhado grande amor, aquele que te completa, aquele que te enche de felicidade e nada te abala.
O amor romântico idealizado dentro da sua cabeça.
Tudo só é perfeito quando estamos imaginando, sonhando. Na vida real, deixa de ser perfeito, já que o ser humano ainda não atingiu a perfeição.
Mas quando encontramos uma pessoa que preenche parte dos requisitos, e nos apaixonamos, passamos a fazer concessões, ou imposições.
A vontade de manter um relacionamento é tamanha, e a briga de ego e postura é tão grande, que na maioria dos casos, é um ganha-perde.
Como a pessoa pela qual nos apaixonamos corresponde a uma parte do ideal, com o tempo, passamos a “moldar” o que falta, seja por imposições, seja com “jeitinho”. Se a outra pessoa, que está disposta a manter a relação ceder, começa a se anular, e a se moldar aos desejos do parceiro. Isso não é amor, é desejo de ser aceito e ter alguém, é carência, é medo de ficar sozinho. Amor é aceitar.
Durante o relacionamento, vamos fazendo balanços, analisando o que está bom, e o que é ruim. E vamos aceitando a situação, já que o bom de estar com alguém, por menor que seja, é melhor que estar sozinho.
Nessa analise, entra apenas um lado. O seu!
O pensamento sempre nos leva a um “estou cansado de ter que dar satisfação para tudo, mas é tão gostoso ficar em casa vendo filme abraçadinho”.... Ou então: “ele implica com tudo, trabalho, amigos, roupas, mas o final de semana foi romântico”.
Onde está a analise do que acontece com a outra pessoa? Se algumas coisas não estão boas para você, o que garante que estejam 100% boas para a outra pessoa desse relacionamento?
Nada garante. E para isso serve o diálogo. Conversar sempre sobre isso, ajuda a ver o outro lado. Se você não fala, o outro não adivinha, porque não se dá ao trabalho de pensar. O inverso também vale.
E por isso hoje todos reclamam como é difícil manter um relacionamento. Porque não existe mais o “nós”, mas sim o que é bom para mim. Como eu imaginei, como eu idealizei. Não existe um “nós” enquanto houver egoísmo na forma de pensar, quando se pensar apenas no que devo fazer para ser o que eu quero. E se a pessoa que esta comigo corresponde a metade disso, o lógico é que eu faça com que ela se torne 100% do que eu quero, certo? Errado!!! Você se apaixonou pela pessoa pelo o que ela é. Se você ama, é exatamente desse jeito, com lado bom e ruim. Sem mudanças, sem anulações e imposições.
Relacionamento é uma troca, e que seja sempre boa. Não existe a pessoa perfeita, assim como você não é perfeito para alguém. Existem pessoas compatíveis, diálogos e vontade de construir algo junto, em conjunto. Construir o “nós”.


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Comportamento ou crise?


Paradigma (do grego Parádeigma) literalmente um modelo, é a representação de um padrão a ser seguido. (definição encontrada na Internet).

Podemos dizer que paradigma é o que o ser humano esta usando para justificar a maneira de funcionar do mundo, para novas possibilidades de entendimento do real, mudando-se ou ampliando-se o entendimento convencional do real. Ela é um conjunto de formas básicas do modo dê se perceber, pensar, acreditar, avaliar, comentar e agir de acordo com uma visão particular da sociedade.
Vivemos hoje em uma era que presa o ser racional, colocando assim em evidência a competitividade e o triunfo sobre o outro, não se deixando pensar em momento algum no desenvolvimento humano tanto do lado espiritual quanto em seu desenvolvimento. Perdeu-se o valore mais humanos como cooperação, comunidade, união, partilha, companheirismo... esta mentalidade “dominante” nos leva a um comportamento compatível com a mesma, por isso podemos ver que nesta época atual estamos vivendo um total individualismo levado ao mais alto grau de egoísmo, já explicado aqui neste blog.

É muito difícil explicarmos o ser humano e seu comportamento, pois o mesmo detêm o poder, lidera sua mente, se transformou em uma mercadoria como objeto de venda e de se obter lucros. E isto é colocado constantemente na mente humana por meio de comunicação com uma sutil lavagem cerebral, sem grandes questionamentos. Agora, vcs pensam... Mas eu não sou um produto!!! Sim vc é.

Todo este processo de “desenvolvimento humano” segue em harmonia com um entendimento ou concepção de mundo, justamente por ser formada por homens. Há uma inversão recorrente dos valores, da ética, da moral e do caráter. Os homens deixam de ser o que sempre foram e passam a estar de forma que lhes convém.

Nossos valores são definidos como normas e princípios a serem seguidos como padrão de sociedade. Somos condicionados desde de pequenos a aceitá-los e nunca questioná-los e assim somos impossibilitados de exercer nossa criatividade, nossa imaginação e nosso livre arbítrio. Se estes padrões precisam ser revistos, nós seres humanos cômodos, optamos por não alterá-los e também não desrespeitá-los.

Todos nós tomamos como limite o nosso campo visual e os transformamos como limite do mundo. Ai é que entra o erro. Esta luta trata-se de litigar o paradigma, trata-se de criar e difundir novos, de não enfraquecer, não se entregar mesmo sentindo que a mente tende a nos trair.

Temos que pensar que não existe nada permanente, exceto a MUDANÇA. Sei também que as pessoas não resistem às mudanças, mas resistem a ser mudadas. É um mecanismo natural de defesa, insistimos em cultivar mudanças, quando o que precisamos é cultivar mudanças dentro de nós.

Pensem assim: Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos.Vamos tentar estabelecer um comportamento humano seguido de esperança, emoções, companheirismo, compaixão, união... E assim não seremos mais meros paradigmas de um Mundo que tanto nos reserva.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Palavras pequenas, Palavras apenas (ainda junho)... Palavras


Escrevendo sobre os sete "erros" "cabeçais" e vivendo... passamos reto por junho, sem postar a tabelinha!
Então aqui vai a tabelinha de junho... em breve a de julho!


A minha pergunta é:
Você conhece o significado literal das palavras?
Sabe o significado das palavras que você usa?
Além disso... tem opinião?







Verdades x Mentiras

O QUE A IGREJA DIZ SOBRE JESUS:


O QUE JESUS DIZ SOBRE A IGREJA:

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Avareza

Pode ser considerada hoje em dia como um “pecado” comum. No mundo em que vivemos é completamente natural vermos o quão mesquinho, desumano e preocupado com o próprio “umbigo”, com o ganhar mais a qualquer custo o ser humano está.

Sim, isto é a clara demonstração da AVAREZA, ela esta relacionada com enganos, falsidade, mentira... Tudo isso na tentativa de enganar para se lucrar.
O Avarento manipula e guarda informação para si, quando as mesmas chegam a sua mão. Não sabe lidar com diversidade, transparência e vive em um “clima defensivo”, gera conflitos no meio de um grupo para assim deter a atenção para si.

Pode-se explicar que este excessivo apego a alguma coisa é um enorme medo da falta que o avarento pode vir a ter, isso claro, vem de uma provável infância na “falta”.

A Avareza é nada mais que um “produto” de necessidade diária, encontrado no Shopping que é nossa mente. Ela tenta disfarçar um conflito interno com a busca por bens, tornando assim a pessoa insatisfeita fazendo-a acreditar que na próxima aquisição irá encontrar a tão sonhada satisfação. Mas, meus caros, esta insatisfação nunca será finda, a sensação de carência estará lá, quer queria ou não!!!

O dinheiro... ah o dinheiro!!! Neste caso, ele torna-se a arma absoluta de poder, quem o tem dita regras, reivindica autoridade, compra, manda, banca, inicia guerra...... Enfim, o avarento adquiriu assim sua arma...

Com ela, ele manipula pessoas, influência as mesmas até em suas profissões. Quem nunca viu algum filminho “americanóide” onde o papai dono de empresa obriga o filho a se tornar um grande empresário?? Sendo que o coitado quer mesmo é ser jogador de beisebol!!???

A Avareza torna o ser humano um gerador de buscas, buscas pelo que é externo, fazendo-o acreditar que o fora oferece mais que o seu interior, como se lá, no externo, exista o preenchimento necessário por algo que o torna vazio e insatisfeito. Ele perde o contato com o mundo, torna-se um robô, fecha-se em um mundo de fantasias e mascaras, e lembrem-se: Todas compradas por ele!!!!!

O mundo de ostentação e ilusão criado dentro de si nada mais é que uma defesa contra uma realidade muitas vezes amarga, poupará a pessoa momentaneamente, mas a tornará prisioneira de uma verdade que nem sempre corresponderá com a verdade.

Avareza gera mesquinhez, racionalizando excessivamente e empobrecendo a percepção emocional.

A Avareza é o mais tolo dos “pecados”, nasce da possibilidade de um poder, que nunca se realiza, pois o tudo que ele pode comprar caberá dentro de seus limites, pois nesse caso o poder se esvai junto com o dinheiro gasto.

Ela perverte a relação meio-fim. O dinheiro deixa de ser um meio para aquisição de bens e serviços (satisfação das necessidades), mas um fim, pelo qual há a necessidade de se sacrificar a satisfação das necessidades e dos desejos.

O avarento não sabe retribuir um agrado, fica constrangido quando recebe um presente fora de data, apenas por amizade. Retribuição e algo acima de sua capacidade!!!!!

O avarento contabiliza amizades, afetos e amores. Sabe exatamente quando e quem lhe disse uma palavra amarga, uma indireta inconveniente ou fez um gesto desagradável. Para ele é quase impossível conjugar, na vida, verbos como dar, perdoar, agradar.

Podemos dizer que este é um mal sem cura, não há um lado bom na avareza, como houve em todos os outros “PECADOS” que falamos, ela esta acima de qualquer bem, é um mal sem cura, pois em uma sociedade desigual e injusta, a posse exagerada de bens supérfluos é, no mínimo, uma ofensa a tantos que carecem de bens imprescindíveis à vida, como o alimento, afeto, atenção, carinho, colo...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

O BOICOTE... quer dizer...

“Não há nada melhor a ser feito do que passar a vida fazendo nada”
Este texto, senhoras e senhores, tchananãn... é sobre O BOICOTE!
Iiiiirrrrrrrrcccc!!!!
[foto removida]
Desculpem-me. É sobre a Preguiça
(agora sim, põe a foto)
Pode ficar tranqüila(o) que não será derramado sobre você aquelas coisas ultra clichês, que estamos enjoados de ouvir mas ainda não estamos cansados de ignorar, como “não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”, "xô preguiça"entre outras.
A preguiça é o maior boicote que uma “besta-quadrada-humana” pode cometer. Você*!!!!!!
A definição é minha e nem vou buscá-la no dicionário. A preguiça para a igreja católica, que a classificou como pecado capital, é basicamente “aversão ao trabalho”. O que a gente chama de vagabundagem, corpo mole, não querer nada com a hora do Brasil... Assim, podia-se ter o clero e a comunidade ao dispor do monsenhor, cuja única recompensa seria o “não pecar” e a obrigação dele, era desfilar seu dedo anelado para ser beijado...bleargh!
A preguiça é a mais clara demonstração de que estamos em guerra. Uma guerra travada dentro de cada um, uma guerra programada e com data para terminar, entre a sua mente (que mente) e seu coração (voz da alma).
Poderíamos criar um mini fórum de discussão onde todos dariam suas opiniões sobre o que é melhor de ouvir, a razão ou o coração, mas não temos o direito de discutir isso, não com o mundo sendo o reflexo da bosta que você é. Que vai vir falar de equilíbrio com ares de soberba e continuar nos levando à derrota...
O boicote vem da sua mente. Ela não gosta de você, não quer te ver bem, desconfia de tudo, perde tempo pensando e, se possível, vai te indicar o caminho oposto ao que deves seguir.
[Se sua vida é perfeitamente harmônica e não existe dúvida, nem medo, nem erro, desconsidere esse texto, você é 100% voz da alma]
A preguiça faz justamente isso. Em forma de “falta de vontade, ânimo ou força”, sob a máscara da dificuldade, do “é muito trabalhoso”, “é chato”, “é demorado”, “é longe”, “é frio”, “é tarde”, “é feio”. “é isso e é aquilo”, você vai se boicotando, vai se privando de realizar coisas, iniciar projetos, colocar idéias em prática, estudar, visitar, telefonar, conhecer, ler, pesquisar, reunir... e nunca vai saber o que seu coração lhe sinalizava.
Todas as vezes que tive preguiça de sair, e acabei saindo (a força), foi quando me diverti mais. Todas as vezes que enrolei, enrolei, enrolei para fazer alguma coisa, foi quando eu perdi mais tempo, perdi mais oportunidades.
Preguiça não tem nada a ver com descansar e ficar sem fazer nada. É uma delícia ficar largado no sofá, ou na rede, ou na piscina, ou na grama... Você não tem que viver zanzando por aí, caçando o que fazer. Preguiça é a vontade de não fazer quando você TEM que fazer algo. (pode ser o que for... até pegar um copo d’água). Enrolar, também é mascarar a preguiça: “fico aqui de bate papo na internet o dia inteiro e não arrumo o quarto”. Dizem que existe preguiça na natureza. NEGATIVO. O gato passo o dia todo deitado sem fazer bocófas...até sentir que deve caçar. Pergunta para ele se ele vai deixar pra depois? Até o bicho preguiça, ouve mais a alma do que você*!
A preguiça é aquela idéia de deixar para depois a fim de boicotar sua vida. E a culpa é sua! O plano da mente é que o prazo acabe, que o banco feche, que seu amor se zangue, que seu filho se chateie, que depois você tenha milhares de tarefas acumuladas e acabe deixando de fazer alguma... E, na hora que estiver resolvendo aquela prova, coçando a cabeça sem saber o que responder, vai se lembrar de todo o tempo que teve para estudar, da mesma forma que teve para arrumar a casa, comprar o presente, trocar o óleo do carro, brincar com seus filhos, fazer aquele relatório chato...
O intuito da mente é que você viva frustrado consigo. Que você viva com raiva de você, correndo contra o tempo que você jogou fora. O tempo nem existe para a voz da alma, porque para ela, só existe o agora. Tum. Agora. Tum. Agora. Tum. Agora. Tum... sair do ritmo é com você.
A preguiça é a melhor forma de se boicotar, de perder oportunidades, de não realizar os desejos de sua alma. É ficando chato, molenga, com sono, que a sua vida refletirá mais a porcaria de soldado que és, nessa guerra já quase perdida.
Caso sua cabeça tenha passado o texto todo contra argumentando, saiba que você estará marcando um baita gol contra – cheio de argumentos e justificativas. Num fica nem perto de mim, por favor!!!!

Quantas vezes, por preguiça, você se frustrou com algo que demorou a fazer ou não fez?
Quantas vezes você se sentiu satisfeito por ter feito parte de algo bom, por ter iniciado e terminado algum projeto ou vontade tua?
Percebe a diferença? Ou tem preguiça de entender?
Tenho um desafio! Faça isso por 10 dias e chegue a suas próprias conclusões:
- Faça exatamente o contrário de sua preguiça!
Perceba como vai se sentir.
Nesse momento, eu sinto que terminei meu texto... mas quero ficar escrevendo porque to com preguiça de trabalhar e se eu terminar de escrever, terei que encarar os papéis da minha mesa... * todos nós ...aaarghh, uuurgh, afffs
Tchau! (!)

Luxúria

Ahhhh, tema bom este não? Todo mundo gosta de sexo, mas tem gente que não admite!
Tem pessoas que sofrem horrores para controlar esse ardor interno, esse desejo, essa vontade de se render aos prazeres da carne, as sensações ardentes, ao proibido!
Opa, só um momento, proibido?


Para, para, para, vamos ver uma coisa.
Segundo o dicionário, Luxúria é o comportamento desregrado com relação aos prazeres do sexo, lascívia, concupiscência, e tem mais, o dicionário define Luxúria como “mesma coisa que” CIO.
Deixa ver se entendi.... mas CIO não é o termo usado para os animais na época onde a fêmea encontra-se fértil? E, até onde me consta a informação, apenas o ser humano (e os golfinhos) sentem prazer no ato sexual.
Então, por que usa-se como uma das definições o período de reprodução dos animais, relacionando diretamente com a entrega a um ato que trás prazer ao ser humano? Por que?
Para justamente associar o ato sexual a uma coisa suja, animalesca. Para ser livre de pecados, apenas com fim de reprodução, e mesmo assim, haja penitência depois. Mas ai sim nós estariamos nos igualando aos animais. Eles têm um período especifico para o ato sexual, nós não. Nós temos um sentimento chamado desejo.

E tornar um desejo natural do ser humano em algo proibido é impedir que ele consiga de alguma forma encontrar-se e entregar-se. Se fosse realmente proibido, sujo, Deus teria nos dado tanto prazer? Seria então uma provação?

Mas, como tudo ao excesso faz mal, controlar o apetite sexual é o mínimo que um ser racional deve fazer.
A Luxúria é geralmente associada ao desejo carnal, aos prazeres do sexo, mas por concupiscência, que é um sinonimo/definição, pode ser também um desejo ardente. Um desejo ardente de aceitação, um desejo ardente de carinho, um desejo ardente de atenção, um desejo ardente de camuflar a solidão. A projeção de tudo isso no sexo. Não somente o ato sexual em si, mas toda a conquista que envolve o antes, e as expectativas que vem depois. Sexo só por sexo e em excesso já é transtorno psiquiátrico.

A entrega a Luxúria, de forma consciente, sabendo o que esta sendo feito, e utilizando desculpas para o comportamento, como “estou solteiro, tenho mais que me divertir”, “solteiro sim, sozinho nunca”, para os homens, que precisam dar uma de garanhão, e para as mulheres que querem fazer o que os homens fazem, fazer porque deu vontade, porque não tenho que dar satisfação da vida, etc, etc, etc... é na realidade enganar-se.
Essa entrega a uma vida desregrada sexualmente, esconde mais do que o sentir prazer. Geralmente envolve uma pessoa emocionalmente fragilizada e solitária, que necessita de atenção, de carinho, de aceitação mas que inibe tudo isso mostrando poder na conquista sexual.
Esconde-se atrás do sexo. Usa pessoas para suprir necessidades. Usa o sexo para tapar os buracos. E engana-se com a sensação de felicidade momentanea que o ato sexual puro e simples trás. O sexo não vai tapar esse buraco, ter vários parceiros(as), não vai tapar esse buraco.
Ter uma pessoa que te dê carinho, atenção e respeito vai tapar o buraco. Aprender a viver consigo mesmo vai tapar o buraco.
O amor e a luxúria são opostos. O amor valoriza, a luxúria domina. Troca um pelo outro é trocar um sentimento sublime por uma sensação insignificante de satisfação momentânea.
O sentimento de ser querido, nem que por alguns momentos, que o sexo trás, é o que leva à Luxúria. Uma vez sentido que é possivel substituir a solidão por 2-3h de prazer e atenção de alguém, é o que faz querer mais, como uma droga. E o cultivo de um sentimento assim pode agravar a solidão, a insegurança, o vazio.

Pecado é manter uma vida assim, enganando-se da situação por orgulho de admitir que é carente, sozinho, que precisa de alguém. E ai, projeta-se esses sentimentos de carência para uma pessoa com a qual o único sinal dado, foi de que seria apenas sexo. E a frustação da perda dessa pessoa, ou da ilusão feita em cima dessa pessoa, pode tornar-se em raiva. E para controlar a raiva? Mais sexo, com outra pessoa.
Como disse Krishna: “é a luxúria, nascida dentre a paixão, que se transforma em ira quando insatisfeita. A luxúria é insaciável, e é um grande demônio
Seu demônio interno, alimentado por seus atos.

Sexo é bom, não é pecado algum. Em um relacionamento então, melhor ainda. Entregar-se a uma pessoa que se ama, que te ama e que te respeita é a melhor sensação do mundo e não há nada de errado, sujo ou pecaminoso nisso. Deus não vai castigar ninguém por entregar-se a esse prazer com este intuito. E mesmo sexo casual de vez em quando não mata ninguém.
Descobrir a diferença do uso do sexo como disfarce de um vazio, uma solidão com o prazer da entrega é o que vai abolir o demônio.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

ORGULHO
No dicionário: "exagerado conceito que alguém faz de si próprio, sentimento elevado da sua dignidade pessoal, soberba, pundonor, brio, vaidade, empáfia, aquilo de que alguém pode orgulhar-se."

É sabido por todos que a miséria humana tem sua fonte no egoísmo entre os HOMENS. Cada um procura assim querer sua satisfação antes de tudo e todos, e pensando só em si. Para atingir este absurdo objetivo a qualquer preço, o ser humano sacrifica sem escrúpulo algum dos interesses dos outros, tanto na ordem moral, como na ordem material.

Agora vem a pergunta... Porque diabos falar de egoísmo se o titulo é ORGULHO???
Bom, o EGOÍSMO é parte integrante do ORGULHO. A total falta de controle de personalidade leva o homem a considerar-se superior aos outros, o faz crer que possui direitos superiores. Machuca-se profundamente com tudo o que (segundo ele), seja um atentado aos seus direitos, e é aí, senhores, que entra mais um “Pecado”, o ORGULHO. Ele se liga tão naturalmente a sua pessoa, que o torna um EGOÍSTA.

O ORGULHO (soberba) é causado pela crença que o homem alimenta de sua superioridade individual e para provar o contrário é necessário mostrar-lhe que ele não é mais que os outros e que os outros são tanto quanto ele. Ensinar-lhe que a IGUALDADE é sim um fato e não, simplesmente, uma bela teoria filosófica.

Sabemos também que o ‘ORGULHO EXCESSIVO’ nos transporta a um mundo de imagens grandiosas e entope a “mente” de emoção, fazendo assim o orgulhoso pensar que o mundo gira a sua volta e só. Com tudo isso ele se torna uma pessoa de difícil acesso e convívio, fazendo-o terminar a vida sozinho aguardando que um dia o reconheçam como alguém superior.

O Orgulho embasado somente na nossa crença de capacidade própria torna-se doentio, tudo é um equilíbrio constante para não tornar nossa vida uma colecionadora de grandes náufragos.

Podemos dizer também que interpretar o significado de ORGULHO seja um tanto quanto difícil, pois mesmo o mais humilde dos homens pode ser um orgulhoso... Sim é verdade, pois o que o impedirá de sentir orgulho de sua bela humildade?

O ORGULHO também pode corresponder ao impulso, sempre necessário, de mantermos nossas cabeças erguidas prontos a passar por mais um obstáculo, que ao nosso ver é difícil e ardoroso. E por este motivo, não teríamos mais interesse em conquistar nada??. Não, isso nos levaria a um sentimento de total inércia perante a vida. Conquistas são validas sim, e orgulhar-se delas mais ainda.

Entendam que a conquista colocada aqui, não deve ser entendida como um passaporte à arrogância e muito menos nos fazer sentir que somos superiores por tê-la alcançado, ela servirá sim para nos mostrar que ainda temos muito que aprender por aqui.

Quem hoje não se orgulha de um filho, de um pai, uma mãe, um irmão um amigo querido? Este tipo de orgulho para quem recebe, é bem satisfatório. É ótimo saber que nosso pai sente orgulho do que fizemos, não?

Sentimentos não são radicais, eles ajudam sim a nos fazer entender a fragilidade que temos dentro de nós como seres humanos, nos fortalecem diante de problemas que no decorrer de nossas vidas irão aparecer.

Orgulhe-se da vida como um todo, orgulhe-se por acordar todo dia, orgulhe-se do que você pode fazer hoje de bom, orgulhe-se de ser mãe, pai, orgulhe-se por ter um filho..... Mas jamais orgulhe-se por achar-se superior ao outro, somos todos iguais e moramos na mesma “casa” e não pagamos aluguel pra isso, simplesmente usamos o tudo que nos foi dado de maneira igual, sem distinção alguma
.


sábado, 21 de junho de 2008

IRA...


...no dicionário: cólera, zanga, indignação, raiva, desejo de vingança.

Se tentarmos dividir a IRA em indignação contra alguma injustiça, maldade e violência, acabamos dando a ela a ferramenta necessária de ataque e defesa como expressão de indignação contra algum ocorrido. Claro, é muito, mas muito fácil justificar o mau uso da IRA com os motivos de uma indignação justa. E se olharmos por este lado, notaremos que todos nós PECAMOS.
Explosões repentinas, brigas, gritarias, violência... Isso nunca foi e nunca será sinônimo de indignação, isto nada mais é que: DEMOSTRAÇÃO DE DESCONTROLE EMOCIONAL, ABUSO DE AUTORIDADE E COMPLEXO DE INFERIORIDADE. Pensem assim: “o que chamam de temperamento não passa de um defeito de caráter”.

Ela não promove atos involuntários. Claro que não!!! Ela se manifesta de formas diferentes entre as pessoas. A Ira pensa, ela assume vida própria e domina a razão, coisa pela qual ela devia se deixar dominar...

A emoção da IRA, turba facilmente o julgamento, ignora facilmente a verdade, passa facilmente sobre os limites do certo e do errado.
Podemos sim ficar justificadamente irados, mas não podemos nos transformar em loucos!!

Devido ao estresse e outros fatores emocionais as pessoas estão cada vez mais intolerantes, não só com o mundo a sua volta, mas com o todo que gira o mundo.
Ex: Falta de paciência com amigos, filhos, noticiários, trabalho, contas, casa, carro, transito, Impostos, taxas, bancos, vendedores, cia de telefonia... Nossa já to irada!!!!!

Uma emoção totalmente destrutiva para quem sente ou para quem é objeto dela, uma emoção cabível em diversas situações do nosso dia a dia, então chego a claríssima conclusão que:
A IRA NÃO É UM PECADO CAPITAL, ELA É UMA AÇÃO A REAÇÃO DE NOSSA VIDA PARA CONOSCO.

Vivemos em uma era em que o ser humano repele instintivamente tudo o que lhe é contrário.

A IRA torna-se sim pecaminosa, quando ela implica desordem no exercício do poder natural da reação diante do mal. Vou explicar: é completamente errôneo o fato de alguém se irritar mais contra os “pecados” dos outros do que contra os seus. (Obvio, o ser humano tem uma grande dificuldade em se ver, com isso utiliza a IRA para justificar um erro que também foi cometido por si). Podemos dar o exemplo também de indignar-se com simples acontecimentos cotidianos, como o fato de uma toalha estar fora de lugar. (Santo Deus, com o mundo cheio de guerras injustas você se preocupa com a toalha fora do lugar???!! )

Mas vejamos que em uma discussão ocasionada por um descontrole emocional e sendo assim vc usa reação IRADA, lembre-se que há dois lados nesta discussão, o outro lado humano também tem suas razões, existem mil formas de mostrar ao outro lado o que você esperava dele em uma determinada situação, a IRA com certeza não é a melhor alternativa.

Usemos esta Ira que é parte humana, em prol do bem, sentir Ira com o mundo, com as guerras, com as injustiças que atualmente cobrem a real personalidade humana nesta vida. Esta IRA pode ser justa, ser for usada contra a injustiça a algo, contra maldade aplicada ao mundo e contra a violência causada ao ser.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Nhoc... GULA!

... Estava aqui...hummm e... espera um pouco...huh... depois de ler o texto da ...inhoovehuja... inveja... resolvi...hum... que ia escrever... sobre.... ...ah ... ... ... calma que estou comendo... ‘gulp’...

GULA!

Pronto. Engoli e larguei o que estava comendo...

A porcaria da Ortodoxia considera a Gula um pecado perdoável! Óbvio. Ele é mais fácil de ser admitido, envolve a maravilha que é comer e claro, ele é visível pelos outros. Assim, inveja ninguém tem, mas a gula... bem, a gula é perdoável.
Pode até ser que seja...pelos outros, mas não devia ser perdoada e permitida por quem “peca” com ela. (peca contra quem?)
A Gula, é entendida como “comer e beber em absurdo excesso”.
Enquanto eu pecava, me empanturrando de biscoitos, pensava que comer em demasia nada mais é que uma fuga.
Quem é chegado a fabricar e remoer um problema, normalmente não come, só para se afundar mais um pouquinho no pepino inventado. Quem não gosta, quando tem algum, mergulha na comida – e na bebida – como uma deliciosa forma de fuga.
Gula é fuga? Sim... saborosa FUGA!
Quando comemos em excesso, estamos buscando uma certa tranqüilidade, que não conseguimos sem a comida. Estamos tristes: comemos; Ansiosos: comemos; Angustiados: comemos; Esperando: comemos... às vezes até os dedos! E não se trata apenas da quantidade de comida, mas da quantidade de vezes que nos pegamos comendo.
A Gula é filha da inveja, porque projetamos na comida, nossa insatisfação por não TER, não FAZER, não SER, o que sentimos que devíamos...e por isso... comemos para tentar preencher um vazio que não está no estomago! Está em nossa alma. Em nossos sonhos e desejos. (até sexual).
Quem sofre com a gula, sempre está inquieto, sente que não está cumprindo seu papel, ou fazendo o que queria estar fazendo. Ou porque está acomodado demais... a GULA... é um aviso! Um indicativo de vazio! E não é de comida. Existe até a gula de atenção, a gula de conversa, a gula de contato, a gula intelectual, onde devoramos e sugamos feito loucos o momento e não o absorvemos... não o aproveitamos, deglutimos sem mastigar, sem goles... e isso faz mal.
BEBER e COMER demais nos faz esquecer de nossas insatisfações conosco. “Nos faz esquecermos aquilo que não somos” e deveríamos ser. E não por coisas impossíveis: “Tenho Gula porque queria ser milionário e acabei de arranjar emprego” – NÃO! É por não sermos melhores conosco, por não buscarmos o que nos satisfaz, por não estarmos sendo quem gostaríamos de ser... é por sentir que o tempo de evoluir passou e ainda estamos aqui, com a cara nessa macarronada sem fim.
A Gula precisa ser reconhecida! “Opa, estou comendo demais... do que estou fugindo??”
“O que estou deixando de ser?” – “Como preencher esses vazios, com o que o vazio realmente precisa? Porque com feijão, não vai dar certo”. Se há GULA, há VAZIO.
A Gula nos faz fugir da CULPA. Mas de cada culpa que foges, voltas com duas, a original e a por ter comido demais, vivendo assim num ciclo vicioso onde você termina se sentindo menos atraente, menos feliz, menos disposto e mais vazio...Devorar a comida é devorar a si mesmo. Beber em excesso é sugar o momento... e depois, não adianta contar a bebedeira para todos como se aquilo fosse o máximo. Lá dentro de você, você sente o vazio... e vai buscar preenchê-lo de novo, e de novo... preencha-o com a coisa certa! Não fuja da sensação de não ser o que gostaria. Destrua-a buscando SER!!!!!!!!
Se acordasse hoje e todas as religiões tivessem desaparecido, se alimentar ainda seria um ato solene e sagrado. Um momento a se contemplar, de absoluto prazer, para o corpo, e para a alma, uma dádiva divina. Comer é uma delícia, ainda mais comida boa, e já que não existe delivery no cemitério, nem no crematório – coma enquanto puder, mas sem gula. Aproveite todos os pedaços como se eles fossem o ultimo...lamba os dedos... faça isso com a vida também!
Agora com licença, vou beber meu refrigerante.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Pecado ou Comparado!!??

Hoje falaremos sobre um sentimento que pertence aos temidos “Sete pecados Capitais”:


INVEJA
“Inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. Não é necessariamente associada à um objeto: sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra.” - É o que dizem os dicionários e uns sites de busca que conheço.
A inveja é o sentimento, e pode-se dizer também a emoção, mais primitiva, vulgar e arcaica do mundo.
Ela tem origem no ciúme, na baixa estima, na falta de iniciativa de fazer o que se julga incapaz, etc... Normalmente ela utiliza o mecanismo de comparação para agir. Não é só uma tristeza pelo bem do outro, mas é também uma alegria incomum pelo mal alheio. Esta comparação nasce pelo sentimento de inferioridade causado, vamos a uns exemplos:

-Bens materiais: fulano tem um carro, dinheiro, família, casa própria.... Eu não!

-Bem Físico: Fulano é mais magro (a), mais forte.... Eu não!

-Bem social: Fulano tem um entendimento muito bom em relação à sociedade em si.... Eu nem sei o que é isso!

-Bem Espiritual: Fulano consegue atingir um entendimento religioso e passa isso de forma convicta.... Eu não!

Nisso tudo, sentindo-se menores, é evidente que o sentimento de ser maior e se enaltecer nasce. E qual a melhor forma de obtê-los?????
Destruindo tudo de bom que o outro apresenta. Criticando-o severamente.
A comparação foi instituída em nós desde crianças. Somos comparados desde pequenos, com irmãos, primos, amigos, o melhor da sala... Tudo isso acabou causando “metástases”, onde a humilhação e a critica são aditivos constantes para fazer sentirem-se incapazes de obter coisas ou fazer coisas boas! Ai o que se segue são os sentimentos de impotência, inferioridade e insatisfação pessoal.
Em toda a ação invejosa, o humor disfarça a sensação de inferioridade das pessoas. O certo seria as pessoas aceitarem sua condição sem nenhum tipo de frustração, mas infelizmente vivemos em uma sociedade que não privilegia virtudes excepcionais e sim de caráter acessível a todo mundo.

Vou explicar....

As pessoas teriam que ao comparar-se com outras, não construir barreiras humanas, mas sim de reconhecerem como diferentes e não como superiores ou inferiores. Este seria o mundo ideal não é?
A inveja é um sentimento inconfessável. Poucas são as pessoas neste mundo que se dizem invejosas, mesmo sabendo que muita gente é. A inveja é considerada pela psicologia, como um mecanismo de defesa dos mais fracos contra os mais fortes.
A inveja é destrutiva, não permite a mudança interna, não nos abre a novos pensamentos e ensinamentos, não permite nosso crescimento pessoal, nos coloca em intermináveis cheques-mate e o mais triste, vai acumulando um sentimento de ódio que não é nosso.
Viver o que é padrão não é viver o livre, comparar e depender da aprovação do outro é viver em inveja constante, fazendo assim com que se perca a sua identidade tão única e tão bem elaborada. O diferente é mais claro e evidente. Se é diferente, nos ensina algo que é evidente e jamais pode ser comparado. Aprenda, absorva, se deixe entender e transmita aos que ainda não conhecem....

terça-feira, 3 de junho de 2008

Video do Blog no You Tube

trechos dos textos publicados entre fevereiro e inicio de maio de 2008.

musica: disarm, autor: Billy Corgan

cd siamese - Smashing Pumpkins

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Tropeços.....


Falemos dos tropeços: As denominações evangélicas estão seguindo exatamente o mesmo passo da Igreja Católica Romana... entendam o pq!!!
Faremos uma historinha rápida; ... e assim surgiu...

Com a reforma protestante, o Comandante em Chefe “O Papa” fora deposto da direção pela Igreja, o que deixou a entender que Jesus Cristo seria eleito para conduzir a tal “Nova Igreja Reformada”, isto claro no término da toda jornada. Mas não foi bem assim que se transcorreu a história, pois a eleição do novo comandante em Chefe foi só de aparência, ao deixarem a Igreja Romana, “os reformadores” não conseguiram deixar de lado ou simplesmente abandonar suas PRINCIPAIS DOUTRINAS, e quais eram elas?????
BATISMO E DIVINDADE.

Sim isso mesmo, mas agora falando sério...

Os reformadores não tinham a real noção de tal feito, pois o movimento Evangélico estava se iniciando, criando uma raiz e ai, com o passar dos anos, houve a acomodação doutrinária, mesmo sabendo que tanto o Batismo quanto a divindade se espelhavam na imposição doutrinária de Constantino sobre a igreja, estes dogmas permaneceram.

Com isso houve o Primeiro Grande Erro Teológico, erro este que foi o mesmo cometido pelos filósofos Greco-Romanos, pois transformar a Figura de Deus em três ( PAI-FILHO e ESPIRITO SANTO) é uma interpretação um tanto ridícula das escrituras. Uma Divindade não é três, a definição de Divindade é: um ser extranatural, usualmente com poderes significantes,
cultuado, tido como santo, divino ou sagrado, e/ou respeitado por seres humanos. Normalmente as divindades são superiores aos seres humanos e à natureza.
Pensemos assim: Deus foi transformado em uma enorme salada politeísta de Deuses, e com três cabeças. As interpretações teológicas são inúmeras, já foi definido também como “três substâncias distintas, mas iguais” - O QUE ?????????????? Tá até parecendo um ser feito por um químico ou então por um Alquimista. Francamente, a idéia de uma substância “distinta, mas igual” chega a ser absurda, se uma substância é distinta, ela “difere de outra coisa”(definição do dicionário), se o tal conceito de DISTINÇÃO é a DIFERENÇA entre partes,
COMO SERIAM IGUAIS???????
Bom podemos também acreditar que tais conceitos de diferença e igualdade foram mudados pelos TEÓLOGOS, afim de adequá-los à sua visão..... Pode ser!!....

Apresento a vcs agora o Segundo Grande erro teológico: foi declarado por eles a existência de dois batismos, um segundo S. Mateus e outro segundo Atos.
Mateus 28:19 foi a maior parábola já pronunciada pelo Senhor Jesus e, como era comum, poucos compreenderam o seu significado. A ordem para ir ao mundo todo batizando, em nome do pai, e do filho e do espírito santo foi dita aos apóstolos, e eles conheciam qual era o nome, sabiam exatamente em nome de quem eles batizavam. Apesar da maioria serem incultos, eles sabiam que pai nunca foi nome de ninguém, tampouco filho e espírito santo, compreensão que falta aos doutores de nossos dias.

Voltando a história.......
Por isso Pedro, em "Pentecostes", Clamou: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em Nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados..."Atos 2:38.
Esta é a revelação da parábola de S.Mateus 28:19 que falta às denominações Católico-Evangélicas. Foi claro o Sr. Pedro ai ao dizer “BATIZADO EM NOME DE JESUS CRISTO”, então milhões de Católicos Evangélicos, com sua fé corrompida pela teologia, que nos dá 2 batismos um pelo Espírito Santo e outro em Nome de Jesus,
CAMINHAM PARA O ABISMO?????
Não, não caminham......

Batizar na água, ou envolto ao Espírito Santo só nos diz uma coisa, tanto as Igrejas quanto os teólogos, que da maioria delas provem, nos afundam em explicações, teorias, dogmas, ditos...etc que por fim nos dão uma única objetividade: A DUVIDA.
Foram 12 os que saíram por ai falando, e pensem... foram 12 que ouviram também, e cada qual teve sua interpretação e passaram isso adiante, vejamos hoje o mundo infestado de interpretações. Caminhar a uma única interpretação hoje em dia iria desdizer o que já foi pregado e imposto, desmoronaria a Santa Igreja, a maior de todas, que com suas raízes de vários nomes, prolifera o mundo com INTERPRETAÇÕES que por fim só a beneficia.

E assim termino eu......

Revelação Fotográfica - Parte 1

E se hoje fosse revelado ao mundo:

- Que Deus tem um Nome;

- Que Jesus deixou um corpo enterrado;

- Que Judas foi escolhido para entregá-lo;

- Que existe vida fora da Terra;

- Que Joana D’Arc dizia ouvir Jesus;

- Que de agora até o ano 2012, milhões de pessoas morrerão porque não podem entrar na nova era;

- Que Jesus teve filhos;

- Que Deus não tem religião;

- Que o Papa sabe que a Igreja é uma mentira;

- Que Saladino (muçulmano) foi à reencarnação de Moisés (hebreu);

- Que Maomé não fundou coisa nenhuma;

- Que Jesus deixou escritos (assinados);

- Que Dalai Lama abriria mão do budismo quando tudo acima fosse revelado;

- Que Malcolm X hoje estuda educação-física;

- Que o Universo está em guerra;

- Que temos 4 planetas amigos e 40 planetas inimigos;

- Que essa guerra é travada no campo da mente;

- Que sua forma de pensar, agir, se expressar e sentir nos levaria a vitória;

- Que esses inimigos estão aqui;

- Que a bíblia não é sincera;

- Que Hitler não se perdoa pelo que fez;

- Que os EUA vão falir e o Japão será a nova potência;

o que aconteceria?
E se tudo isso for uma verdade que você ainda não conhece?

terça-feira, 27 de maio de 2008

Bíblia: Livro Sagrado?

Outro dia li “O Evangelho de Judas”. Não que eu acredite 100% no que está ali, não é esse o ponto. O ponto é justamente a dúvida que gera livros como esse: Por que alguns textos que teoricamente são dos apóstolos são considerados hereges pela igreja Católica?
O livro comenta, comentário esse feito pelos autores, umas das primeiras seleções de textos sobre Cristo, no século 2 feita pelo bispo Irineu, de Lyon – França. Na época, ele coletou informações e os próprios manuscritos de textos que falavam de Cristo.
A coincidência está em um ponto: todo texto com fundo gnóstico foi considerado herege.
Não sou gnóstica, não acredito que apenas algumas almas escolhidas têm a centelha divina e muito menos que essas almas terão oportunidade de viver eternamente e buscar o paraíso, como é dito neste Evangelho. Mas porque justamente aqueles textos onde o caminho a Deus é através da Verdade e do conhecimento interior foram banidos, caçados e destruídos pela Igreja Cristã no seu início?
Outro ponto, agora sobre a Bíblia. Nos pergaminhos de Nag Hammadi foram encontrados textos de Tomé, Tiago, João, entre outros. Se foram encontrados escondidos, provavelmente haviam mais cópias circulando na época. Então, porque temos apenas textos de Mateus e parte dos textos de João na Bíblia? Os outros (Tomé e Tiago) também eram apóstolos, conviveram e VIVERAM a palavra de Yeshua, logo, seus escritos também deveriam ser considerados sagrados, pois são as palavras de Jesus, certo? Ou apenas Mateus entendeu o que Jesus disse, e João entendeu apenas uma parte?
A igreja considera esses textos apócrifos. E considera sagrados os textos de Paulo, que só aprendeu sobre Jesus de tanto que caçou os cristãos e nunca teve contato direto com o Mestre e de Lucas, discípulo de Paulo, que escreveu sua interpretação de tudo o que ouviu de Paulo, que não foi Apóstolo. E os textos apócrifos de João? Quer dizer que parte do que ele escreveu é sagrado, e justamente a parte onde fala de um Deus Pai e do caminho individual até ele, não é mais? Temos então um dos primeiros casos de dupla personalidade registrados!
O ponto é, até onde devemos acreditar piamente na Bíblia selecionada pela Igreja? Sim, porque as “Escrituras Sagradas” só surgiram após o 1° Concilio, o Concílio da Nicéia (Que coincidência!)
Por que alguns textos de João foram para a Bíblia e outros foram considerados apócrifos, hereges?
Assim como se deve ter conhecimento dos textos apócrifos, chamados de gnósticos, com parcimônia e não como toda a verdade, também se deve interpretar e questionar o que a Bíblia diz, já que foi montada para atender aos interesses da Igreja Católica, fortalecendo-a.
E se a religião foi capaz de manusear, manipular e adequar a “ Palavra de Deus”, o que se pode dizer de todo o resto?
E fica mais uma questão: O antigo testamento é baseado em histórias judaicas, de famílias e patriarcas judaicos que seguem as leis e tradições judaicas. O novo testamento que foi montado pela Igreja Católica hoje é utilizado por todas as chamadas “Igrejas Cristãs”. Então.... não seriam, pelo menos essas religiões citadas, uma só? Ou melhor, não seriam todas interpretações dos homens de acordo com seus interesses?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Palavras Pequenas, Palavras Apenas... (maio) Palavras

Esse mês, foi mês de aniversário!

Recebemos algumas sugestões de palavras e decidimos colocar TODAS!

Deu essa super tabela...




Algumas palavras, por mais que consigamos definí-la apenas com uma única palavra, é uma definição pessoal e talvez outros não entederiam, por isso, as vezes, elas aparecem definidas com mais de uma... para facilitar o entendimento de quem lê.


Sabia que a bíblia tem "edições"??

Apesar de terem sido "inspirados" pelo "Espírito Santo" e conterem toda a verdade de Deus sobre os fatos narrados ali, ela sofre edições, sabia? Palavras que definem conceitos e expressam fatos e sensações mudam de acordo com a vontade do "Espírito Santo" que age através do tradutor e do editor. Num mesmo idioma... muitas edições e palavras diferentes, com significados diferentes. Como um mesmo "Espirito Santo" pode mudar a história que narra?
Afinal, o que melhor rege uma religião se não a "confusão"? E os líderes religiosos dizem que é a Vontade de Deus... puuuffff

(socorro!)